Durante a sessão, militares ocuparam a galeria da Assembleia. Outros ficaram do lado de fora e protestaram. Segundo Capitão Wagner e a página no Facebook “Polícia Militar”, os policiais e bombeiros presentes foram selecionados e convocados pelo governo. A maioria estaria oficialmente “de serviço”. A manobra foi vista como forma manter o silêncio no Plenário. Em outros momentos de discussão da Lei das Promoções, a categoria levou cartazes e realizou protestos. Os que foram barrados gritaram: “Abram as portas da Casa do Povo”.
Dois militares publicaram um vídeo na internet mostrando que foram barrados.De acordo com a assessoria da presidência da Assembleia,no início da manhã, 180 profissionais acompanharam a votação. No decorrer da sessão, no entanto, a galeria foi se esvaziando. “Falei com o presidente (Zezinho Albuquerque) para que ele liberasse a entrada de mais gente. Das duas vezes, ele liberou a entrada de mais trinta pessoas. Acabamos contornando uma situação inicialmente constrangedora”, relata Wagner.