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Sexta, 14 Novembro 2014 06:25

Coluna Política

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  A transição e quem manda no governo Camilo A equipe de transição de Camilo Santana (PT) é composta pela sua vice-governadora, Izolda Cela (Pros), cujo papel ele deixa cada vez mais claro que estará longe de ser decorativo. A ex-secretária da Educação pode ser considerada da “cota” do deputado estadual Ivo Gomes (Pros), que defendeu publicamente até que fosse ela a candidata a governadora. Está lá também outro membro da chapa majoritária, Mauro Filho (Pros), candidato derrotado ao Senado, que terá papel central no próximo governo - isso se não for a cota dos Ferreira Gomes no futuro ministério. Mauro é ligado a Ciro Gomes (Pros). Está lá também Danilo Serpa. chefe de gabinete do governador, presidente do Pros, coordenador da última campanha. É o mais próximo de Cid Gomes (Pros) na equipe, embora também ligado a Ciro. Está lá Eudoro Santana, presidente do Instituto de Planejamento de Fortaleza, ex-deputado estadual, ex-presidente do Dnocs. E pai do governador eleito. É a cota pessoal de Camilo. Pessoal demais. Por mais história e legitimidade que tenha Eudoro - e claro que tem, muita - não deixo de achar esse tipo de espaço dado a a parentes inadequado, deseducativo. Camilo já deixou claro que terá no pai a inspiração, o modelo e o conselheiro. Justo. Daí a atribuir papéis formais acho que é além da conta. Mas, nenhuma novidade. Há ainda Carlos Eduardo Sobreira, quadro técnico, com história na gestão estadual. O que não há é petista. Aliás, há o governador eleito, claro. Pode-se argumentar, com justa razão, que é a posição mais importante. Mas faltam outros membros do partido. Izolda é mulher do prefeito de Sobral, Clodoveu Arruda (PT). Eudoro era petista até 2012, quando se desfiliou para apoiar a eleição de Roberto Cláudio (Pros). Contra o PT. O PT já tinha pé meio atrás em relação a Camilo. Vale lembrar, a sigla nem queria ter candidato a governador. Lançou até um inusitado manifesto em defesa da “candidatura de outro partido”. A meta era ter José Guimarães senador. O plano de Cid mudou isso. A equipe de transição não é necessariamente o sinal de como será o governo, mas dá elementos importantes. Esse sinal deixou petistas de cabelo em pé. Faltou habilidade a Camilo para lidar com as desconfianças em seu próprio quintal. E há claros sinais para o governo. Na campanha, o Pros ficou a frente das articulações, e não o PT. Até as doações tinham a sigla como ponte. No governo, a montagem da primeira equipe de Camilo começa assim também. A MELHOR SURPRESACarlos Eduardo Sobreira é o nome menos óbvio da equipe de transição. E talvez a melhor notícia. É antigo membro dos quadros técnicos do Estado e um dos maiores conhecedores do funcionamento da estrutura da máquina por dentro. Sobretudo na área econômica. Ocupou cargos estratégicos, embora de pouca visibilidade, desde o governo Tasso Jereissati, passando pelo de Lúcio Alcântara. Quase sempre na área de Orçamento. Há algum tempo, chegou a ser secretário-adjunto de Arialdo Pinho na Casa Civil. Hoje, é adjunto de Eduardo Diogo, novamente no Planejamento. A opção talvez indique um nome forte na área econômico-administrativa. CÂMARA: DEFINIÇÃO ATÉ O INÍCIO DA SEMANAA base aliada de Roberto Cláudio (Pros) deve definir, entre hoje e segunda-feira, a posição na eleição para presidente da Câmara, Salmito Filho se movimenta com força. Ex-presidente, manteve sempre grupo bem alinhado com ele. Como secretário, conta com suporte na Prefeitura. O problema para o ex-petista é o fato de estar há dois anos licenciado. Sair direto do Executivo para assumir o comando do Legislativo pode mexer com brios dos parlamentares. Esse fator dá força a Elpídio Nogueira. Nas primeiras sondagens, largou como preferido da bancada. Elpídio, à época com apoio da então prefeita Luizianne Lins (PT) e do governador Cid Gomes (Pros), disputou a presidência em 2009. Perdeu para Salmito, que acabou eleito. Na bancada, a disputa é reeditada. Por fora, articula-se José do Carmo (PSL), há uma década figura sempre presente em mesas diretoras. Salvo se houver rebelião das pequenas forças, não deve ser desta vez que ascenderá ao comando. Deve acabar contemplado com outra vaga na Casa. A TRANSIÇÃO PARA CIDA coluna tratou ontem das turbulências nos processos e lembrou das reclamações feitas por Cid Gomes antes de receber o cargo de Lúcio Alcântara. O ex-governador se manifestou sobre o tema e ressaltou que a transição “se processou com toda transparência e em obediência ao melhor padrão ético”. Lúcio disse que todos os órgãos estaduais foram visitados pela equipe de transição e as indagações formuladas foram respondidas. “As reclamações feitas pelo governador eleito devem-se a sua pretensão de interferir na administração em curso assumindo de fato as rédeas do governo antes da conclusão de meu mandato. Claro, não aceitei, nem poderia fazê-lo, a despeito da pressão manifestada pela imprensa, pois, caso o atendesse em seu anseio de governar antes da posse estaria me demitindo de minhas obrigações e prerrogativas legais”, disse Lúcio. Por isso defendo que se estabeleça marco institucional para definir direitos, obrigações e responsabilidades, e não ficar e mercê de opiniões de um lado e outro como deve se dar o processo.
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