Fortaleza, Sexta-feira, 20 Setembro 2024

Pesquisar

Comunicação

Comunicação AL TV Assembleia FM Assembleia
Banco de Imagens Previsão do Tempo Contatos

Programa Alcance

Alece 2030

Processo Virtual

Processo Virtual - VDOC

Legislativo

Projetos / Cursos

Publicações

Login

Ausência de Dilma não gerou prejuízo - QR Code Friendly
Terça, 28 Outubro 2014 04:46

Ausência de Dilma não gerou prejuízo

Avalie este item
(0 votos)
  Sem conseguir repetir a polarização ideológica do cenário nacional, os candidatos que disputaram o Governo do Ceará, Eunício Oliveira e Camilo Santana, tentaram colar a imagem de campanha à reeleição de Dilma Rousseff, que acabou tendo 76,75% dos votos válidos do Ceará, no último domingo. Para cientistas políticos ouvidos pelo Diário do Nordeste, o desempenho eleitoral da presidente da República no Ceará resulta mais da aprovação do Governo Federal e da vinculação com o ex-presidente Lula do que da influência dos postulantes locais. O pleito deste ano no Ceará gerou uma saia justa em âmbito nacional. Apesar de Camilo Santana ser filiado ao PT de Dilma Rousseff, a candidata à reeleição não veio ao Estado pedir votos para o correligionário tampouco gravou propaganda de rádio e televisão. Isso porque o principal adversário do petista na disputa, era Eunício Oliveira, integrante do PMDB de Michel Temer, vice-presidente da República e aliado do Governo Federal. Nos bastidores, Eunício articulou para barrar qualquer manifestação de Lula e Dilma em apoio a Camilo, além de veicular, no horário eleitoral gratuito, áudios e vídeos antigos do ex-presidente Lula fazendo referência honrosa ao peemedebista, que foi ministro das Comunicações do Governo Lula. A despeito da pressão do PT cearense em Brasília, as duas lideranças nacionais permaneceram neutras na campanha. Sociólogos dizem acreditar que, não fosse o esforço nacional de Eunício em tentar blindar a campanha do Ceará da presença de Lula e Dilma, provavelmente o peemedebista não tivesse chegado nem ao segundo turno. "Foi a estratégia que ele fez para ir ao segundo turno. Se não tivesse se aproximado do Governo Federal, teria perdido no primeiro turno", opina o sociólogo Osmar de Sá Ponte, da Universidade Federal do Ceará (UFC). Apoio "Mesmo a presidente Dilma vindo aqui só uma vez durante a campanha e de forma muito rápida, a votação de quase 77% mostra que o desempenho dela (no Ceará) é muito daquilo do que foram os quatro anos de Governo dela do que da disputa estadual. Se não fosse assim, os candidatos não teriam disputado o apoio dela", acrescenta. O cientista político Sérgio Néry, professor de Ciências Políticas da Universidade de Fortaleza (Unifor), explica que a votação da presidente Dilma no Ceará é reflexo do peso das políticas executadas no âmbito federal. "O PT tem uma votação muito expressiva no Ceará, principalmente em nível federal. A força do Governo Federal é muito sentida no Ceará e no Nordeste", aponta, alegando que a única alternativa que restou a Eunício foi minimizar essa influência na campanha de Camilo. "Na visão de Eunício, isso foi favorável porque neutralizou para que a força do PT não fosse canalizada toda para o Camilo Santana. E ele (Eunício) se coloca como diálogo em caso de vitória do Aécio", ressalta. "A timidez do candidato Eunício em trazer a figura da Dilma contribuiu para a virada do Camilo", opina o especialista.
Lido 3337 vezes

Protocolo Digital

PROCON ALECE

Portal do Servidor

Eventos


 

  31ª Legislatura - Assembleia Legislativa do Ceará                                                                         Siga-nos:

  Av. Desembargador Moreira, 2807 - Bairro: Dionísio Torres - CEP: 60.170-900 

  Fone: (85) 3277.2500