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2.500 militares irão atuar no segundo turno - QR Code Friendly
Quarta, 22 Outubro 2014 07:24

2.500 militares irão atuar no segundo turno

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  Cerca de 2.500 homens do Exército Brasileiro devem reforçar a segurança no segundo turno das eleições no Ceará. O anúncio foi feito, ontem, pelo comandante da 10ª Região Militar, general de divisão Marco Antônio Freire Gomes, após reunião entre a presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE), desembargadora Iracema do Vale e o secretário de Segurança Pública do Ceará, Servilho Paiva. Segundo o comandante, as tropas federais já estão se deslocando para às 19 zonas eleitorais, para as quais foi solicitado reforço. Os militares estão vindo de Recife, Garanhuns, Teresina e Crateús, e se juntarão aos soldados de Fortaleza, “Estaremos deslocando nossas tropas para 13 zonas em toda Fortaleza e seis zonas em quatro municípios. Então nós estaremos nessas zonas eleitorais à disposição da Justiça Eleitoral para eventuais solicitações, que se façam necessárias, na área”, informou o general Marco Gomes. Os quatro municípios que irão receber reforços são Maracanaú, Caucaia, Maranguape e Pacatuba. Segundo o procurador regional eleitoral, Rômulo Conrado, que também participou da reunião, esses foram os municípios nos quais a Justiça Eleitoral recebeu maior número de denúncias sobre a atuação da Polícia Militar. “Nós constatamos uma baixa circulação de viaturas, uma menor atuação ostensiva da polícia, no que tange o dia das eleições. Nós verificamos algumas situações graves que evidenciaram a necessidade desse reforço federal, em determinadas regiões. Portanto a atuação das tropas deve se limitar a essas regiões que já foram objetos de atendimento”, declarou Conrado. O secretário de Segurança explicou que os militares estarão à disposição da Justiça Eleitoral, portanto serão 19 oficiais do Exército junto aos 19 juízes de cada zona eleitoral, para assim facilitar a comunicação e coordenação das tropas. “os militares serão responsáveis por estarem juntos aos juízes eleitorais nas zonas definidas. E aí tem a atuação do Exército especificamente junto a Justiça Eleitoral, com isso o trabalho da segurança pública irá decorrer da mesma forma do primeiro turno, as tropas serão um reforço. A construção em conjunto é para que não aja sobreposicionamento de efetivo, ou seja, muito em um lugar pouco em outro”, definiu Servilho Paiva. O general Gomes, também, deixou claro que caberá à Secretaria de Segurança Pública do Estado, através dos policiais militares, a manutenção da ordem pública. Segundo ele, os militares do Exército estarão presentes nas ruas para reforçar o esquema de segurança e entrarem em ação, quando preciso. Avaliação Com tudo, o procurador Rômulo avalia negativamente a vinda das tropas para o Ceará. “Eu avalio essa necessidade de forma negativa, uma vez que a princípio as forças policiais locais deveriam atuar de forma efetiva para garantir um policiamento de qualidade, então não tendo verificado isso no primeiro turno, vimos a necessidade do reforço no segundo turno”, criticou Rômulo. Servilho Paiva, no entanto, garante que foi realizado o melhor trabalho no primeiro turno. “Quando a gente exerce um cargo público estamos sujeitos a criticas, mas garanto que melhor trabalho não poderia ter sido feito, então os mesmos 10 mil policiais militares, acionados no 1º turno, estarão presentes no 2º turno, prontos para coibir qualquer ação irregular nas eleições”, garantiu Paiva. Tropas no Ceará A iniciativa para solicitar as tropas foi tomada pelo procurador Rômulo em diálogo com a presidente do TRE-CE, após denúncias tanto por parte do governador como de seu adversário político, o vereador e deputado eleito Capitão Wagner (PR), sobre a atuação “incorreta” da polícia durante o primeiro turno das eleições. Após a votação do dia 5 de outubro, o governador Cid Gomes havia denunciado a atuação de uma suposta milícia, comandada pelo Capitão Wagner, apoiador do candidato ao governo Eunício Oliveira (PMDB). No mesmo dia, Eunício havia denunciado Cid por suposto uso da máquina pública a favor de Camilo Santana (PT), candidato apoiado por Cid. Diante das acusações, o Ministério Público Eleitoral solicitou ao TRE, no último dia 13, o uso das forças. “Tem-se, portanto, manifesto temor de que venha a ocorrer o cerceamento ao regular exercício das atividades policiais afeitas à Polícia Militar. Bem como que novamente seja posta em prática a esdrúxula medida de fixar as viaturas em pontos-base e somente permitir que ingressem em circulação a partir do que for determinado pelos órgãos de segurança pública. Por outro lado, tem-se situação de notório acirramento de ânimos considerando o engajamento em campanha eleitoral do candidato Capitão Wagner, candidato mais votado ao cargo de deputado estadual, opositor do grupo político liderado pelo governador Cid Ferreira Gomes”, registrou o procurador Rômulo Conrado.
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