A maioria dos candidatos a deputado estadual e federal tem aproveitado o pequeno tempo do horário eleitoral gratuito para prometer ações de combate a dois dos mais graves problemas que atingem o Estado: a seca e a violência. No período de 10 a 15 segundos destinados, postulantes aos cargos proporcionais tentam chamar a atenção para as deficiências e se apresentam dispostos a enfrentá-las. Durante o programa, o deputado estadual Manoel Duca (PROS) é enfático ao listar bandeiras em defesa da redução da maioridade penal e revisão do estatuto do desarmamento para garantir a diminuição da violência. Candidato a deputado federal, Ronaldo Martins (PRB) também exaltou como fundamental a redução da maioridade penal. "Ou mudamos as leis ou vamos continuar nesse caos em que vivemos hoje", pontuou. Já a deputada estadual Fernanda Pessoa (PR) destacou o problema da seca ao prometer que quer continuar com mandato na Assembleia Legislativa para cobrar ações de convivência com o semiárido. "Por mais poços profundos, água de qualidade e revitalização dos perímetros irrigados", listou Pessoa. Outra estratégia adotada por candidatos que tentam reeleição para a Assembleia Legislativa ou Câmara Federal é destinar as inserções para a prestação de contas dos últimos quatro anos de mandato parlamentar, enquanto os postulantes que tentam a vaga pela primeira vez apostam em resultados alcançados quando ocuparam cargos em prefeituras ou no Governo do Estado. Cotas O deputado estadual Dedé Teixeira (PT) afirmou ter lutado pelo avanço nas políticas públicas, dando ênfase à defesa da implantação de cotas para alunos da rede pública nas universidades estaduais. Ele apresentou um projeto com este objetivo ainda em 2011, mas ainda tramita na Assembleia Legislativa. O deputado estadual José Sarto (PROS) alega que, como líder do Governo na Assembleia Legislativa, ficou responsável pela relatoria de importantes mensagens do Executivo para o Estado e destacou sempre ter atendido as demandas dos servidores durante o período no Parlamento. O deputado federal Mário Feitoza (PMDB) abordou a seca ao informar ao eleitor que, no Congresso Nacional, iniciou o movimento para a execução das obras de transposição das águas do Rio Tocantins para o Ceará. Na avaliação do peemedebista, a transposição das águas do Rio São Francisco não será capaz de resolver o problema da seca durante os próximos 20 anos.