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Para deputados, retração de empregos preocupa Estado - QR Code Friendly
Quinta, 21 Janeiro 2016 04:33

Para deputados, retração de empregos preocupa Estado

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Sérgio Aguiar diz que não teria como o Ceará ficar de fora do desaquecimento econômico Sérgio Aguiar diz que não teria como o Ceará ficar de fora do desaquecimento econômico ( FOTO: JOSÉ LEOMAR )
  Em seu mais recente relatório sobre empregabilidade, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) apontou que, em 2016 e 2017, um em cada cinco novos desempregados do mundo será do Brasil, podendo ultrapassar 700 mil o número de novas pessoas sem ocupação no País. Entrevistados pelo Diário do Nordeste, deputados cearenses avaliam que a situação merece atenção redobrada dos governos estadual e federal. João Jaime (DEM) foi incisivo ao afirmar que as projeções da OIT foram até "conservadoras", citando que estudos de consultorias brasileiras apontam para um número ainda maior de desempregados. Ele diz que os maiores prejuízos devem se concentrar no Sudeste, considerando que lá está concentrada uma maior produção. "Esse número maior de desempregados vai se concentrar mais em estados daquela região do que no Ceará, que tem produção menor do que em São Paulo, por exemplo". O deputado analisa que a crise ainda será fortalecida aqui no Estado, mas de forma retardada. "Seremos atingidos muito mais pelos efeitos da inflação, que corrói o poder de compra, principalmente daqueles que dependem de programas sociais", alega. João Jaime explica que os estados nordestinos não estão em estágio ainda pior por conta de programas como o Bolsa Família, seguros Safra e Defeso, além do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Excludente Renato Roseno (PSOL) diz que o modelo econômico do País, "insustentável e excludente", está em crise. "Mais do que nunca há necessidade da luta por outra economia, por uma vida mais justa e solidária, por mais dignidade e melhores condições", destaca, defendendo reformulação do sistema financeiro. Analisando a economia local, aponta que o Governo do Estado apresenta a mesma lógica de desenvolvimento econômico dos governos anteriores. "Continua a lógica de pegar recurso público, incentivar algumas áreas, sobretudo da infraestrutura, em benefício de empreendimentos privados, que têm pouca capacidade de geração de emprego", responde. "Há cearenses com produzir, mas não de comercializar. É preciso fomentar o ciclo por completo, garantido melhoria tecnológica aos pequenos produtores que em consequência vão gerar empregos e aquecer a economia", completa. Roberto Mesquita (PV) cita dois fatores que podem intensificar a crise econômica no Ceará: a estiagem prolongada e a falta de compromisso do Governo Federal com o Estado. "Por aqui a crise se potencializa por termos pouca produção no setor primário, vivendo praticamente do comércio e serviço e, principalmente, pelo descaso de um governo que muitas vezes vira as costas para o Ceará", declara. Sérgio Aguiar (PROS) pondera que, sendo ente da Federação, o Ceará não ficaria de fora do "desaquecimento" econômico. "A queda se deu principalmente no setor da construção civil a partir das mudanças no programa Minha Casa Minha Vida. Esse foi o maior impacto negativo, ocasionando desemprego, afetando a economia", explica, defendendo que o governador Camilo Santana tem buscado parcerias nacionais e internacionais para investir em infraestrutura.
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