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Coluna Política - QR Code Friendly
Quinta, 07 Janeiro 2016 05:47

Coluna Política

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  FORMA DE ATUAÇÃO DE CAMILOCamilo não é petista da velha guarda. Ingressou no partido no começo da década passada, no contexto da chegada de Luiz Inácio Lula da Silva ao poder. Porém, ele demonstra entender bem os mecanismos da legenda. E, na forma de governar, tem se mostrado homem que usa o diálogo exaustivo como principal instrumento de fazer política. Se é conciliador com policiais, médicos, professores, dificilmente irá brigar com a própria sigla. Em 2012, vale lembrar, Camilo foi dos poucos cidistas a apoiar a candidatura petista de Elmano de Freitas. Outros membros do partido que ocupavam cargos no governo Cid Gomes, como Nelson Martins e Francisco Pinheiro, mantiveram-se longe dos palanques. Porém, mais que palavras, o governador tem demonstrado concretamente apoio a Roberto Cláudio. Tem mantido agendas ao lado do prefeito como nunca antes houve na história desse Estado. Nem nos tempos de Tasso Jereissati (PSDB) governador e de Ciro Gomes prefeito houve tamanha interação pública. Essa intenção de apoiar o prefeito deverá ser explicitada à legenda. Porém, Camilo sabe como o PT opera. Caso não consiga levar o partido para o palanque do atual prefeito, há alguns caminhos para Camilo. A hipótese de afrontar a sigla e apoiar outro candidato não é impossível, mas não é a que mais combina com a história do governador. Uma alternativa seria se afastar da eleição municipal. Argumentar que a base aliada está dividida e manter-se distante. Tem exemplos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, que fizeram o mesmo. Outra possibilidade que tem sido aventada: Camilo pode aceitar a posição majoritária de candidatura própria, mas querer opinar sobre o nome. Pode defender alguém que confronte menos o prefeito que lhe é aliado. Demonstrar que está cedendo sobre a candidatura própria, mas defender que não seja Luizianne a candidata – a mais contundente crítica da atual administração. Se a campanha se prenuncia acirrada em qualquer contexto, a chance de o PT chegar ao segundo turno com um nome de menor expressão cai sensivelmente. E, num segundo turno no qual o atual prefeito esteja, o governador teria argumentos de sobra para levar o partido a apoiá-lo.
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