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Divergências na bancada do PSOL são acentuadas - QR Code Friendly
Terça, 03 Março 2015 04:43

Divergências na bancada do PSOL são acentuadas

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Recentemente, os vereadores do PSOL protagonizaram cenas que geraram desconforto no partido, com posições públicas divergentes Recentemente, os vereadores do PSOL protagonizaram cenas que geraram desconforto no partido, com posições públicas divergentes FOTO: BRUNO GOMES
  Com uma relação por vezes ambígua, os membros da bancada do PSOL na Câmara Municipal de Fortaleza têm deixado transparecer em plenário diferenças de posicionamento e até certa falta de diálogo. Nos últimos meses, João Alfredo e Toinha Rocha votaram diferente, posicionaram-se de forma contrária na tribuna sobre o mesmo assunto e não demonstram tanto entrosamento, como os vereadores do Partido dos Trabalhadores, também oposicionistas ao Governo. Em meio à polêmica sobre a obra do Acquario referente a um empréstimo do Governo e a não exigência de licitação na contração da empresa responsável, João Alfredo foi à tribuna questionar a falta de investigação por parte do Ministério Público, que arquivou o processo. João Alfredo estranhou o arquivamento do procurador-geral de Justiça, Ricardo Machado, e indagou se o órgão seria uma extensão do Governo. Logo em seguida, Toinha se pronunciou em plenário discordando da fala do correligionário e apontou que o procurador é um homem sério e de reputação ilibada. Em outra ocasião, na votação para a Mesa Diretora, João Alfredo, que é líder do PSOL na Casa, ressaltou o posicionamento do diretório estadual do partido em votar contrário à candidatura de Salmito Filho (PROS) por entender ser vinculada ao prefeito Roberto Cláudio. Somente ele não votou a favor da chapa única. À época, Toinha votou em Salmito, destacando que a candidatura representava transparência e moralização na Casa nas investigações do vereador Aonde É. Divergências Questionado sobre o tema, João Alfredo lamentou as divergências. "Houve uma decisão do partido de não votar em nenhuma candidatura vinculada ao Poder Executivo, isso depois de um debate. No diretório do partido, ninguém defendeu o apoio à candidatura do Salmito", lembrou. O vereador disse ter estranhado a postura de Toinha após seu discurso sobre o Acquario, já que o PSOL tem histórico de ligação com os movimentos sociais. "Me causou muito estranhamento, porque historicamente o partido, não de hoje, há muito tempo vem questionando a obra". João Alfredo salientou que o outro parlamentar do partido no Estado, o deputado Renato Roseno, chegou a assinar a CPI para investigar o caso. "Com esse fato, onde aparecem elementos mais graves a justificar uma investigação do Ministério Público, é que deveríamos nós todos fazer fileiras, como também pela CPI. O Renato falou na Assembleia sobre isso, assinou a CPI". O parlamentar alega não se sentir à vontade para discutir divergências de bancada publicamente. "Infelizmente, temos vivido essa situação que vocês já constataram, digo infelizmente. Então acho que são posições em que ela tem destoado da posição do partido e é ela que tem que responder por isso, não me sinto confortável com a situação", diz. Toinha Rocha nega que haja atrito de sua parte e pondera que a dupla tem atuações diferentes, apesar de defenderem as mesmas bandeiras, como legalização do aborto e o meio ambiente. "Sento do lado dele, pergunto o necessário, tenho me pautado com responsabilidade, tenho cumprido o estatuto do meu partido", argumentou. Segundo a vereadora, ela não pertence a correntes do partido para não se submeter à decisão de um grupo. "Eu tenho minha independência como vereadora também e a liberdade de me posicionar em determinados assuntos que eu não concordo", frisou. Sobre o Acquario, Toinha afirmou ser contra a obra, mas não ao ataque ao órgão feito pelo correligionário. Já com relação ao voto em Salmito, reafirmou que a postura não contraria o programa do PSOL. Isso gerou um mal-estar porque achavam que eu tinha que me submeter a isso, mas eu não tenho. É um direito meu", atestou.
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