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Nanicos buscam espaço nas eleições - QR Code Friendly
Segunda, 10 Março 2014 05:16

Nanicos buscam espaço nas eleições

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O presidente estadual do PMN, deputado Mário Hélio, quer uma candidatura do partido ao Governo, mas está subordinado à decisão nacional O presidente estadual do PMN, deputado Mário Hélio, quer uma candidatura do partido ao Governo, mas está subordinado à decisão nacional FOTO: JOSÉ LEOMAR
  Formados por ideologia ou apenas conveniência, os partidos pequenos tentam sobreviver no cenário político Com poucos representantes nas casas legislativas e quase sempre reféns das articulações políticas das legendas mais poderosas, os partidos pequenos já começam a definir o destino nas eleições deste ano. No Ceará, enquanto alguns admitem que estão esperando o cenário estadual se desenhar mais claramente, outras agremiações nanicas defendem candidaturas longe dos grandes conglomerados, justificando buscar autonomia para as siglas. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reconhece 32 partidos no País, mas alguns não têm representação em todos os estados. "A maioria funciona mais como estratégia dos maiores na preparação do processo eleitoral. Os pequenos não têm representatividade significativa, mas guardam redutos importantes de cunho eleitoral", diz o cientista político Francisco Moreira. O presidente do PTdoB no Ceará, Haroldo Abreu, relata que se reunirá com a executiva nacional da agremiação quarta-feira para discutir a situação do Estado. "Seguiremos o alinhamento nacional. Até agora, estamos na base do prefeito e do governador", aponta. Questionado sobre o critério que definirá de que lado o partido marchará em relação ao candidato a governador, o presidente estadual do PTdoB afirma: "a nossa aliança não é uma questão partidária, mas sim administrativa". Ele garante que uma possível ruptura do senador Eunício Oliveira (PMDB) - provável postulante ao Governo do Estado - com Cid Gomes "não muda nada para o PTdoB", que deve permanecer ao lado de Cid. Proporcional Para a eleição proporcional, Haroldo Abreu ressalta que o caminho é mais simples. Para a Assembleia Legislativa, o PTdoB só deve se coligar com uma única legenda do mesmo porte e vai lançar uma chapa ampla de pleiteantes. Já na Câmara Federal, deverá se unir a outras agremiações. Os nomes cotados para disputar uma cadeira no Congresso são o deputado Paulo Facó e o vereador Leonelzinho Alencar. O destino do PMN cearense também será pensado na esfera nacional. O presidente da legenda, deputado Mário Hélio, diz que vai a uma convenção nacional do partido, no próximo dia 16, em São Paulo, apresentar as propostas do Estado. Uma das sugestões que serão levadas à direção nacional é a possibilidade de candidatura própria ao Governo. "O partido mostraria a sua cara, porque sempre ficou muito escondido", justifica. Caso a tese não prospere, a intenção é apoiar o postulante indicado pelo atual governador. "O partido não fez por onde crescer no Ceará. Seria uma oportunidade, principalmente com a questão da polarização (Eunício versus Cid)", aposta, ressaltando que o PMN deve sair coligado com outros partidos menores para disputar cargos na Assembleia e Câmara Federal, como PTC, PTN, PTdoB e PPS. Prioridade O deputado Júlio César, filiado ao PTN, alega que o partido está se organizando para sair só nas eleições, sem se coligar a outras legendas. "Estamos trabalhando para fazer três estaduais e dois federais. Temos candidatos para isso". Conforme o parlamentar, estão cotados para disputar vaga na Assembleia Legislativa o ex-secretário municipal de Esporte Nildo Sobral e o ex-deputado Stanley Leão. Já o vereador Alípio Rodrigues tentará uma cadeira na Câmara dos Deputados. Para o Governo do Estado, Júlio César deixa claro que a prioridade é manter-se aliado ao chefe do Executivo cearense. "O nosso objetivo inicial é, como fazemos parte da base aliada de Cid, seguir a indicação do PROS". E completa: "em abril, teremos uma visão mais certa, com as desimcompatibilizações, mas o primeiro momento é seguir orientações de Cid Gomes. Marchamos no mesmo sentido". Apesar de se colocar num patamar diferenciado de alguns partidos pequenos, pela história da legenda, fundada em 1922, o PCdoB encontra-se em situação igualmente delicada no Ceará. Isso porque uma das principais vagas ocupadas pela agremiação - a do senador Inácio Arruda - está ameaçada neste ano. O PT do deputado José Guimarães está de olho no cargo e o PROS do governador Cid Gomes pode endossar uma candidatura petista em troca de apoio ao candidato ao Governo Estadual. Para manter a vaga de Inácio, o PCdoB tem tentado sensibilizar os partidos aliados e já chegou a promover campanha televisiva frisando a relevância da sigla para o Ceará. Porém, a resposta ainda parece ser apenas o silêncio. "Essa questão tem evoluído, mas não positivamente. Deveria ter maior diálogo entre os vários partidos e forças. Estamos fazendo um apelo para uma discussão política em torno de um programa e atualização dos pontos", expõe o presidente estadual da sigla, Luis Carlos Paes. Oposição O dirigente diz que o cenário não está definido, mas o natural é que o PCdoB esteja no palanque apoiando o nome indicado por Cid. "Hoje o PT tem indicado o nome do Guimarães (ao Senado), mas em conversa com o presidente estadual, ele tem dito que as definições nos estados dependem de uma decisão nacional", complementa. Já o PSOL tenta se reafirmar como partido de oposição. A presidente da sigla no Ceará, Cecília Feitoza, diz que a legenda está construindo um debate com outros partidos oposicionistas de esquerda, o PSTU e o PCB, para indicar candidato ao Governo. Outras lideranças da agremiação podem disputar vaga na Assembleia Legislativa, como o vereador João Alfredo, mas a dirigente deixa claro que o partido ainda não bateu o martelo. "A gente acha que tem que fortalecer uma candidatura para dar visibilidade às diversas lutas que estão sendo esmagadas por um poder hegemônico", esclarece. Outro nome que pode agregar votos é o advogado Renato Roseno, que em 2010 conquistou 113 mil sufrágios ao pleitear cadeira na Câmara Federal. No entanto, é uma das lideranças cotadas para disputar a Presidência da República pelo PSOL. Como o episódio tem gerado uma série de embates nacionais, por enquanto, a candidatura dele no Ceará não tem sido discutida de maneira incisiva. "É uma possibilidade, mas no momento não estamos trabalhando concretamente com isso", pontua Cecília. LORENA ALVESRepórter
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