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Deputados alteram ordem da sessão temendo uma invasão - QR Code Friendly
Sexta, 29 Novembro 2013 05:22

Deputados alteram ordem da sessão temendo uma invasão

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Policiais guardavam a entrada do plenário da Assembleia Legislativa, na manhã passada, em razão da presença de grevistas nas proximidades Policiais guardavam a entrada do plenário da Assembleia Legislativa, na manhã passada, em razão da presença de grevistas nas proximidades FOTO: JOSÉ LEOMAR
  Representantes de universidades do Estado estão nas dependências da Casa desde a noite de quarta A ocupação de estudantes e professores de universidades estaduais em greve nas dependências da Assembleia Legislativa fez com que os deputados mudassem a rotina de suas atividades no curso da sessão ordinária de ontem. A Ordem do Dia, onde deveria ocorrer a votação de mensagens do Governo e projetos parlamentares não aconteceu, devido a pouca presença em plenário, assim como o Segundo Expediente, que foi cancelado pela presidência da sessão em uma manobra para encurtar as atividades do plenário. Alguns deputados estavam preocupados com uma possível invasão do Plenário 13 de Maio, onde ocorrem as plenárias diariamente, tanto que o pedetista Heitor Férrer reclamou do ato de alguns manifestantes, no dia anterior. Ele, que na tribuna da Casa, defendeu o movimento e criticou o Governo do Estado, disse que os grevistas não tinham o direito de impedir o trabalho do Poder Legislativo, "que é um espaço sagrado". Em seu pronunciamento na tribuna da Casa, o parlamentar lembrou que o Governo do Estado não fez concurso público para atender as necessidades das universidades e lembrou que tais instituições de ensino não se mantêm sem professores efetivos. "Os números são vergonhosos para o Estado", disse o deputado, lembrando que existe uma carência de 295 professores da Universidade Estadual do Ceará (UECE); 309 da Universidade Regional do Cariri (URCA); e 195 da Universidade do Vale do Acaraú (UVA), num total de 789 professores. Investimentos "Como se pode imaginar, política pública de respeito às universidades com terceirizações e contratos temporários, sem dar ao professor o compromisso com a universidade? É assim que se brinca de fazer universidade no Estado do Ceará", reclamou Heitor Férrer. Ele disse ainda que a Universidade de São Paulo (USP) é "orgulho nacional", mas isso somente foi possível por conta de investimentos feitos pelo Governo daquele Estado. Ele reclamou ainda dos investimentos de apenas R$ 125 milhões para as universidades, e, em contrapartida, foram mais de R$ 177 milhões para a aquisição de viaturas para programas da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), como o Ronda do Quarteirão. "A Ponte Estaiada custará R$ 386 milhões e com as bandas para shows no Ceará, gastou-se R$ 81 milhões. Aí, me vem com R$ 125 milhões para universidades?". Antes do pronunciamento de Heitor Férrer, quem primeiro falou sobre a situação das universidades estaduais foi a deputada Fernanda Pessoa (PR). Ela cobrou uma providência do governador Cid Gomes, chegando a sugerir que ele fosse até a Assembleia para iniciar o diálogo com os representantes das universidades ali instalados. Dr. Guimarães (PV) disse que, apesar das falas da liderança do Governo, não existe uma discussão sobre as melhorias feitas na área, mas somente um "discurso de oratória". Já João Jaime (DEM) disse que em outros países, o desenvolvimento somente foi possível por conta dos investimentos feitos na área da Educação. Conclusão O líder do Governo, José Sarto (PROS), informou que o governador Cid Gomes receberá um grupo de trabalho das três universidades, com docentes, discentes e servidores para conversar sobre a proposta de cada um desses segmentos. "Nós propusemos que tão logo se conclua o ano letivo, o governador receberá com maior prazer todas essa três universidades e esses três segmentos", assegurou, alegando a necessidade de se encerrar no ano letivo para que muitos estudantes que vão concluir seus cursos não fiquem prejudicados. Sarto voltou a defender que os investimentos nas universidades estaduais quase que triplicaram ao longo do Governo Cid Gomes. De acordo com ele, o PCCV dos docentes de 2008 teve aumento real acima da inflação em cerca de 104%. "O Governo fez uma proposta objetiva", atendendo a quase totalidade das reivindicações . O governador receberá as instituições de ensino superior. O deputado Osmar Baquit (PSD) destacou também o trabalho feito pelo presidente da Casa, José Albuquerque (PROS), e do líder do Governo, que tentaram fazer o diálogo com o movimento paredista. No entanto, ele chamou os grevistas de "intransigentes" por não aceitarem a trégua solicitada. Já Sergio Aguiar (PROS) afirmou que não se pode admitir que centenas de estudantes tenham a conclusão de seus cursos interrompida por conta dessa paralisação. Ele também condenou as colocações do deputado Dr. Guimarães, que fez críticas às políticas públicas de Cid Gomes para a Educação.
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