Secretário pede apoio para aprovação de projetos de interesse do setor no Estado que chegarão ao Legislativo Com a presença de apenas nove dos 46 deputados estaduais cearenses, na solenidade promovida pela Assembleia para comemorar o Dia Nacional da Cultura, o secretário estadual da Cultura, Paulo Mamede, pediu que os parlamentares se preocupem em discutir e aprovar com celeridade as propostas de mudanças na Lei do Sistema Estadual de Cultura e no Conselho Estadual que serão enviadas à Casa em forma de mensagem.O evento já começou com um certo atraso. Na sua abertura, o presidente da Assembleia, deputado José Albuquerque ao chamar os deputados para formar a composição da mesa constatou que sequer o ex-secretário de Cultura, deputado Professor Pinheiro, havia ficado no plenário da Casa para prestigiar aquela solenidade. O atual secretário de Cultura, Paulo Mamede, sucedeu ao Professor Pinheiro, há apenas dois meses. Paulo Mamede explicou que ficará disponível até o dia 15 de novembro, no site da pasta, um espaço para a consulta pública da Lei do Sistema Estadual de Cultura para que a população envie sugestões para alterar alguns pontos que lá estão. A ideia do secretário é coletar essas propostas durante um período de 10 dias para sistematizá-las e elaborar um projeto de lei com as mudanças. "Nós precisamos nos adequar à exigência do Sistema Nacional de Cultura, que cobrou alterações. Então, nós vamos colocar o projeto à disposição por 10 dias para que a sociedade possa colocar suas divergências e concordâncias. Nesse sentido, a nossa visita à Assembleia é um sinal de respeito ao parlamentar e uma tentativa de construir uma ponte entre esse poder, os produtores, artistas e demais envolvidos na área de cultura", esclareceu. O secretário não adiantou quais serão as principais mudanças feitas nessa legislação, pois quer ouvir a sociedade num primeiro momento, mas apontou para a necessidades de formação de um Conselho Estadual de Cultura mais representativo. Representativo "Nós ainda não temos uma posição muito clara sobre o que mudaremos, porque estamos ouvindo todos os fóruns, produtores e artistas. A partir de 10 dias, teremos condição de mostrar mais concretamente o que será alterado. Mas queremos basicamente um conselho mais representativo e com maior poder decisório. Nos interessa polêmica e o debate. Não se faz cultura sem participação e discussão", ressaltou. Esse prazo para a consulta pública é pequeno, segundo Paulo Mamede, mas afirmou ser necessário, devido à proximidade das eleições. "Infelizmente, o prazo é curto, mas é um ano eleitoral. Se não fizermos essa votação até março, vamos perder essa oportunidade e isso não pode acontecer porque temos que estar inseridos dentro do Sistema Nacional de Cultura", enfatizou. O deputado Camilo Santana (PT) destacou que a cultura é um dos principais pontos de combate aos problemas de violência tão debatidos no plenário da Assembleia Legislativa. "Temos debatido o problema da violência e sabemos que a cultura tem um papel fundamental nesse processo de luta contra os altos índices de criminalidade. Acho que a gente precisa agir não só como Estado, mas é necessário também abrir os olhos da iniciativa privada acerca da importância em investir nesse setor". O deputado Antônio Carlos (PT) disse que poucos parlamentares enxergam que a violência não é combatida apenas com a repressão. "São poucos os deputados a entenderem que, se a sociedade tiver fazendo cultura, o número de jovens tomados pelo crime será bem menor". O presidente da AL, Secretário pede apoio para aprovação de projetos de interesse do setor no Estado que chegarão ao Legislativo Com a presença de apenas nove dos 46 deputados estaduais cearenses, na solenidade promovida pela Assembleia para comemorar o Dia Nacional da Cultura, o secretário estadual da Cultura, Paulo Mamede, pediu que os parlamentares se preocupem em discutir e aprovar com celeridade as propostas de mudanças na Lei do Sistema Estadual de Cultura e no Conselho Estadual que serão enviadas à Casa em forma de mensagem.O evento já começou com um certo atraso. Na sua abertura, o presidente da Assembleia, deputado José Albuquerque ao chamar os deputados para formar a composição da mesa constatou que sequer o ex-secretário de Cultura, deputado Professor Pinheiro, havia ficado no plenário da Casa para prestigiar aquela solenidade. O atual secretário de Cultura, Paulo Mamede, sucedeu ao Professor Pinheiro, há apenas dois meses. Paulo Mamede explicou que ficará disponível até o dia 15 de novembro, no site da pasta, um espaço para a consulta pública da Lei do Sistema Estadual de Cultura para que a população envie sugestões para alterar alguns pontos que lá estão. A ideia do secretário é coletar essas propostas durante um período de 10 dias para sistematizá-las e elaborar um projeto de lei com as mudanças. "Nós precisamos nos adequar à exigência do Sistema Nacional de Cultura, que cobrou alterações. Então, nós vamos colocar o projeto à disposição por 10 dias para que a sociedade possa colocar suas divergências e concordâncias. Nesse sentido, a nossa visita à Assembleia é um sinal de respeito ao parlamentar e uma tentativa de construir uma ponte entre esse poder, os produtores, artistas e demais envolvidos na área de cultura", esclareceu. O secretário não adiantou quais serão as principais mudanças feitas nessa legislação, pois quer ouvir a sociedade num primeiro momento, mas apontou para a necessidades de formação de um Conselho Estadual de Cultura mais representativo. Representativo "Nós ainda não temos uma posição muito clara sobre o que mudaremos, porque estamos ouvindo todos os fóruns, produtores e artistas. A partir de 10 dias, teremos condição de mostrar mais concretamente o que será alterado. Mas queremos basicamente um conselho mais representativo e com maior poder decisório. Nos interessa polêmica e o debate. Não se faz cultura sem participação e discussão", ressaltou. Esse prazo para a consulta pública é pequeno, segundo Paulo Mamede, mas afirmou ser necessário, devido à proximidade das eleições. "Infelizmente, o prazo é curto, mas é um ano eleitoral. Se não fizermos essa votação até março, vamos perder essa oportunidade e isso não pode acontecer porque temos que estar inseridos dentro do Sistema Nacional de Cultura", enfatizou. O deputado Camilo Santana (PT) destacou que a cultura é um dos principais pontos de combate aos problemas de violência tão debatidos no plenário da Assembleia Legislativa. "Temos debatido o problema da violência e sabemos que a cultura tem um papel fundamental nesse processo de luta contra os altos índices de criminalidade. Acho que a gente precisa agir não só como Estado, mas é necessário também abrir os olhos da iniciativa privada acerca da importância em investir nesse setor". O deputado Antônio Carlos (PT) disse que poucos parlamentares enxergam que a violência não é combatida apenas com a repressão. "São poucos os deputados a entenderem que, se a sociedade tiver fazendo cultura, o número de jovens tomados pelo crime será bem menor". O presidente da AL, Zezinho Albuquerque (PROS), reconheceu que a cultua é um assunto pouco debatido na Casa, mas defendeu que a solenidade realizada ontem mostra a necessidade de se dar mais importância à área. "Hoje é o dia da cultura e cada vez mais temos que valorizar não só a nossa cultura, mas a do Brasil todo. Alguns assuntos são mais vivos na Assembleia, como a questão da violência, mas é preciso se falar mais de cultura", acredita. Presentes Os deputados que compareceram às sessão especial foram os parlamentares Professor Teodoro (PSD), Mauro Filho (PROS), Rachel Marques (PT), Antônio Carlos (PT), Camilo Santana (PT), Bethrose (PRP), Dr. Pierre (PCdoB) e o presidente da Casa, Zezinho Albuquerque. O deputado Lula Morais (PCdoB), licenciado, estava lá. Antes, no momento do primeiro expediente da sessão, o plenário reunia um bom número de deputados. (PROS), reconheceu que a cultua é um assunto pouco debatido na Casa, mas defendeu que a solenidade realizada ontem mostra a necessidade de se dar mais importância à área. "Hoje é o dia da cultura e cada vez mais temos que valorizar não só a nossa cultura, mas a do Brasil todo. Alguns assuntos são mais vivos na Assembleia, como a questão da violência, mas é preciso se falar mais de cultura", acredita.   Presentes Os deputados que compareceram às sessão especial foram os parlamentares Professor Teodoro (PSD), Mauro Filho (PROS), Rachel Marques (PT), Antônio Carlos (PT), Camilo Santana (PT), Bethrose (PRP), Dr. Pierre (PCdoB) e o presidente da Casa, Zezinho Albuquerque. O deputado Lula Morais (PCdoB), licenciado, estava lá. Antes, no momento do primeiro expediente da sessão, o plenário reunia um bom número de deputados.