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Deputados reclamam ações para segurança - QR Code Friendly
Quinta, 07 Fevereiro 2013 05:00

Deputados reclamam ações para segurança

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O deputado Heitor Férrer cobrou ações concretas para a ressocialização de dependentes químicos, o que, segundo ele, não existe O deputado Heitor Férrer cobrou ações concretas para a ressocialização de dependentes químicos, o que, segundo ele, não existe FOTO: NATINHO RODRIGUES
  Para os parlamentares, o Ronda do Quarteirão não tem surtido os efeitos esperados pelo governador Cid Gomes Os deputados estaduais discutiram, ontem, o aumento no índice de homicídios ocorridos no Estado no Ceará nos últimos anos. Muitas críticas foram feitas ao programa Ronda do Quarteirão, que, de acordo com a oposição, não surtiu o efeito esperado pelo governador Cid Gomes. Para debater o assunto, os parlamentares irão convidar a assessora especial de Políticas Públicas sobre Drogas, Socorro França. Heitor Férrer (PDT) cobrou ações concretas para a área de segurança principalmente quanto à ressocialização de dependentes químicos, o que, segundo ele, não existe. "Os números mostram que a violência no Estado vem desestruturando famílias por conta de homicídio. Houve aumento de 40% desse índice, e isso não é aceitável. Eu tenho certeza que o próprio governador sente na sua carne a decepção com as políticas públicas adotadas no Estado", reclamou. De acordo com ele, o Governo pode ter todos os méritos possíveis, mas quando se trata da área de "paz social", se torna um fracasso, porque faliu naquele que foi o seu principal carro-chefe nas eleições de 2006, que foi o combate à violência, através da polícia comunitária do Ronda do Quarteirão. Heitor Férrer ainda fez um comparativo com o número de mortes por homicídio na Inglaterra em 2012 e no Ceará. Enquanto o País europeu teve 550 assassinatos, no Ceará, esse número foi da ordem de 3.865. "Isso é a demonstração de falência de um sistema de segurança pública. Foi investido R$ 1,4 bilhão em 2012, portanto estamos utilizando um remédio caro para trata dessa doença", reclamou. Crimes Em seu pronunciamento, Heitor Férrer disse ainda que a Organizações das Nações Unidas (ONU) estabelece como índice aceitável quando se chega em 10 homicídios para cada 100 mil habitantes, mas que no Ceará, são 29,9 crimes desse tipo para cada 100 mil habitantes. Na Capital esse índice chega a 49. "Cai por terra qualquer defesa que se faz da segurança do Governo do Estado do Ceará", disparou. Para o petista Antônio Carlos, nem somente Polícia Comunitária e nem apenas policiamento de repressão. O deputado lembrou o caso recente em que dois jovens morreram após serem atingidos por tiros durante uma discussão entre policiais do Ronda do Quarteirão no bairro Ellery. Segundo ele, é preciso equilíbrio para cada situação do agente de segurança pública. "Nos já tínhamos observado aqui e também falo respeitando os envolvidos, mas o Estado deve ser cobrado porque ele é responsável por entregar a arma ao agente. Eu sei que há algo que está deixando a desejar nessa formação. Há algo errado", apontou Antônio Carlos. O deputado Roberto Mesquita (PV) lembrou que existe uma reclamação da Justiça para que no orçamento do Estado tenha recursos para se fazer concurso para contratação de mais 80 juízes no Interior para tratar do assunto. Segundo ele, o Governo "fica mascarando as coisas". "Somente agora, no sétimo ano de Governo ele vem ver o problema das drogas", criticou. Políticas Já o deputado Sérgio Aguiar (PSB) afirmou que foram traçadas políticas para cidades de até 12 mil habitantes que possuíam apenas quatro policiais, e, com a posse de 1.500 soldados, a situação pode melhorar nessas localidades. O líder do Governo, José Sarto (PSB), afirmou que as taxas de homicídios têm preocupado o Executivo, mas que a culpa seria do Judiciário, que solta as pessoas envolvidas nos crimes logo após a prisão. "É sabido por todos que vários desses homicídios são cometidos pelos mesmos autores. Portanto, a Polícia prende e a Justiça solta". Wellington Landim (PSB) disse que caso não houvesse o investimento feito pelo Governo do Estado, a situação do Ceará estaria pior do que ocorre em Santa Catarina e Rio de Janeiro. Ele solicitou ainda "tolerância zero" para crimes de homicídio e tráfico de drogas. Para tratar do assunto, a base governista deve levar até a Assembleia Legislativa, a assessora especial de Políticas Públicas sobre Drogas, Socorro França. A proposta foi feita por Roberto Mesquita.
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