OS QUATRO MOVIMENTOSVejamos a situação “filmada” pelos institutos de pesquisa na corrida pela Prefeitura de Fortaleza. Até agora, foram onze sondagens. Cinco do Ibope, quatro do Datafolha e dois do Vox Populi. Até domingo, teremos mais. No conjunto das séries de pesquisas, os cenários são quase os mesmos. É por isso que quanto maior o número de pesquisas em uma campanha, mais fiel será a percepção do movimento das candidaturas. Desde o primeiro levantamento até aqui, houve, basicamente, quatro movimentos. A saber: o mais importante deles aconteceu nas candidaturas de Roberto Cláudio (PSB) e Elmano de Freitas (PT). Com os principais apoios, maiores tempos na propaganda eleitoral e melhores estruturas, cresceram, destacaram-se e hoje são as principais apostas para o segundo turno. Em seguida vêm Moroni Torgan (DEM) e Inácio Arruda (PCdoB). Com os maiores recall na disputa, começaram lá em cima. Mas, sem os predicativos dos candidatos ligados às máquinas (apoio, tempo e estrutura) desidrataram-se ao longo das pesquisas. Marcos Cals (PSDB) fez percurso semelhante, com a diferença de que não começou entre os primeiros. O terceiro movimento aconteceu com Heitor Férrer (PDT) e Renato Roseno (Psol). Subiram, mas estagnaram. Já os nanicos Gonzaga (PSTU) Valdeci (PRTB) e André (PPL) mantiveram-se onde começaram.