Um suposto desvio de verbas do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), noticiado em uma revista de circulação nacional no último final de semana, foi tema de debate na Assembleia Legislativa. Para o deputado Dedé Teixeira (PT), tudo não passa de uma tentativa de denegrir a imagem da Instituição: “a denúncia da revista Época já era fruto de uma auditoria do próprio Banco.
O que a revista fez foi, a seu gosto, relacionar políticos com os fatos descritos pela auditoria”, declarou. Ele repudiou a postura do periódico de ligar o escândalo ao deputado federal José Nobre Guimarães (PT). Na opinião de Dedé, trata-se de uma tentativa de minar a liderança do petista no Congresso Nacional. “Guimarães tem pautado a defesa das políticas de desenvolvimento regional. Isto é motivo de reações, muitas vezes, em prol de interesses irreveláveis”, citou.
Em aparte, o deputado Welington Landim (PSB) lembrou de audiência pública realizada pela AL sobre o fortalecimento do BNB, onde governistas e especialistas defendiam a manutenção do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FNDE) no BNB. “Há, no Congresso, um movimento nordestino no desejo do fortalecimento do Banco, em aumentar seu capital para atender aos pequenos. É preciso diferenciar o joio do trigo. Não vamos denegrir ninguém”, ponderou.
O deputado Fernando Hugo (PSDB) manifestou repúdio ao suposto financiamento de campanhas políticas do PT com recursos desviados do Banco. “O PT é o partido mais corrupto da história do Brasil e o mensalão, o maior escândalo político-administrativo de todos os tempos. Haja cueca, paletó e carreta para transportar o dinheiro do roubo público”, vociferou o tucano.
Já o deputado Heitor Férrer afirmou que o PT prestou relevante serviço ao Brasil e à democratização, mas que a degeneração ética termina por negar todo esse serviço prestado. “Tudo redunda em desastre, tragédia e roubo de dinheiro público. Isso é consequência da impunidade, desabafou.