Fortaleza, Segunda-feira, 18 Novembro 2024

Pesquisar

Comunicação

Comunicação AL TV Assembleia FM Assembleia
Banco de Imagens Previsão do Tempo Contatos

Programa Alcance

Alece 2030

Processo Virtual

Processo Virtual - VDOC

Legislativo

Projetos / Cursos

Publicações

Login

Coluna Política - QR Code Friendly
Quarta, 29 Julho 2015 05:24

Coluna Política

Avalie este item
(0 votos)
  Lúcio Ferreira Gomes foi escolhido para ser secretário das Cidades pelo imperativo de oferecer uma sinalização política. A saída de Ivo Gomes (Pros) foi estranha, criticando o governo Camilo Santana (PT) em público e, alegadamente, apontando razões pessoais em privado. Isso gerou dúvidas sobre a quantas anda o humor da família Ferreira Gomes em relação à administração do sucessor que elegeram. Até porque, reservadamente, Ivo não vinha sendo propriamente elogioso em relação ao trabalho do novo governador. A escolha de Lúcio indica que a saída de Ivo foi, sim, decisão isolada. Mais que isso, não deve ter sido bem recebida pelos outros irmãos, sobretudo o ex-governador Cid Gomes (Pros). Outro indicativo contido na decisão foi a necessidade de dar a sinalização política e de manter os vínculos dentro do Governo do Estado. Depois de oito anos governando, e durante quase sete anos tendo um dos irmãos como secretário, além do que era governador, o clã Ferreira Gomes ficou sem um membro direto no primeiro escalão durante 10 dias – intervalo entre a saída de Ivo e o anúncio da indicação de Lúcio. Politicamente, Camilo precisou contemplá-los. E não bastava indicar um membro do grupo, um aliado político, alguém do mesmo partido. Precisava ser um parente. Precisava ser um dos irmãos. A circunstância é um recado político mais importante para governador que para os Ferreira Gomes. Ao longo do primeiro semestre, Camilo tem tido dificuldades com sua base de apoio, saudosa de Cid, da antiga interlocução, dos métodos, da forma de encaminhar as coisas e da própria conjuntura político-econômica mais favorável. Veladas, escamoteadas, as insatisfações surgem em pequenos gestos e em alguns recados. Na Assembleia Legislativa, o governo passou por alguns sufocos, coisa nem imaginada na época em que Cid despachava no Palácio da Abolição. Camilo detém a caneta, mas não comanda o grupo que detém a hegemonia no Ceará. Dentro desse núcleo, ele é comandado. O camilismo não é significativo na política cearense. A estabilidade de sua administração depende das boas relações com os Ferreira Gomes. E os parlamentares sabem disso. Por isso, é tão importante para o atual governador demonstrar que mantém relação harmoniosa com Cid, Ciro e o conglomerado que lideram. E aí entra em cena o único dos irmãos Ferreira Gomes que andava afastado da linha de frente da política.
Lido 2598 vezes

Protocolo Digital

PROCON ALECE

Portal do Servidor

Eventos


 

  31ª Legislatura - Assembleia Legislativa do Ceará                                                                         Siga-nos:

  Av. Desembargador Moreira, 2807 - Bairro: Dionísio Torres - CEP: 60.170-900 

  Fone: (85) 3277.2500