Um grupo de deputados estaduais, juntamente com o governador do Estado, Camilo Santana, farão visita à construção do Cinturão das Águas para acompanhar o andamento das obras. A comitiva, após a incursão, deve apresentar relatório que será divulgado na próxima semana durante sessão plenária na Casa.
Welington Landim (PROS) foi autor da proposta de criação de comissão especial para averiguar a situação da obra relacionada à Transposição das Águas do Rio São Francisco e que custará aos cofres públicos cerca de R$ 1,5 bilhão, sendo R$ 1,1 bilhão de recursos do Governo Federal, e R$ 500 milhões de contrapartida do Governo Estadual.
Segundo Landim, o valor que cabe à União relacionado ao Cinturão das Águas está atrasada, mas, em reunião com o governador Camilo Santana, na última quarta-feira, a presidente Dilma Rousseff teria se comprometeu em concluir as obras da Transposição. "Com essa visita, poderemos cobrar e verificar como andam os consórcios que estão em andamento, saber se estão adiantado, se ainda falta muito para conclusão das obras", disse, acrescentando que podem ser marcadas outras visitas.
Empresas
Os parlamentares farão um sobrevoo de Barbalha a Jati, mas há a possibilidade de realizarem visitas em Brejo Santo a Mauriti para acompanhamento de parte das obras da Transposição. Na próxima terça-feira, diz Landim, será apresentado relatório sobre a ida a esses municípios. A visita será realizada com as empresas responsáveis pela intervenção.
Devem comparecer aos locais combinados, além do governador do Estado, os deputados Zezinho Albuquerque (PROS), Welington Landim, Tin Gomes (PHS), Moisés Braz, Joaquin Noronha (PP) e Audic Mota (PMDB). O trajeto deve ser iniciado por Barbalha até Missão Velha, seguindo por Abaiara, Brejo Santo, Porteiras e Jati, onde fica o encontro das águas com o rio. "Talvez a gente vá fazer Crato e Nova Olinda", relatou.
O Cinturão das Águas, no trecho 1, vai atender diretamente as cidades de Jati, Brejo Santo, Porteiras, Abaiara, Missão Velha, Barbalha, Crato, Nova Olinda, Milagres, Farias Brito, Lavras da Mangabeira, Iguatu, Icó, Orós, Mauriti, Aurora, Cariús e Quixelô. A obra estará voltada para dar mais sustentabilidade e segurança hídrica ao Estado.
Além dos canais, estão sendo incluídos no trecho sifões, enterrados e aéreos, para travessia dos cursos de água, e túneis. Uma das características da obra é ter um sistema gravitário, dispensando o sistema de bombeamento da água.
Um dos grandes objetivos do canal no Estado é oferecer melhores condições ao abastecimento humano e garantir desenvolvimento da agricultura e da indústria na região. A primeira etapa, tem 150 km de extensão.