O candidato Eunício Oliveira (PMDB) participou, ontem, de uma carreata no bairro Vila Velha, em Fortaleza, e aproveitou para rebater a declaração de Camilo Santana (PT), publicada no Diário do Nordeste, ontem, em que o petista acusou os demais concorrentes de defenderem as escolas em tempo integral apenas depois de ele destacar a proposta em seus programas veiculados n o horário eleitoral. Eunício Oliveira citou que o Plano Nacional de Educação já estabelece que todas as escolas públicas com mais de 500 estudantes devem funcionar em tempo integral e, por essa razão, não se trata de uma proposta nascida no programa de Governo do candidato Camilo Santana. "Não há uma apropriação. O que há é uma grande mentira, uma grande farsa, porque no caso da escola em tempo integral, é só você clicar no site do Senado Federal para encontrar o Plano Nacional de Educação. O plano já diz claramente que todas as escolas públicas com mais de 500 alunos serão obrigatórias de tempo integral. Por que não fizeram isso durante oito anos", respondeu Eunício Oliveira. O peemedebista ainda ressaltou que o Plano Nacional de Educação passou pelo Congresso Nacional durante o mandato dele e ressaltou que, como líder do PMDB no Senado, encaminhou o voto favorável à matéria, garantindo o apoio de pelo menos 28 parlamentares. "Quem aprovou o Plano Nacional de Educação e quem encaminhou favorável com os 28 votos dos 41 necessários para aprovação no Senado foi o senador Eunício Oliveira. Então, não há uma apropriação. Pelo contrário. Tem até um filme que está rodando por aí que diz que ele carregou a estátua do Padre Cícero no ombro, fez isso, aquilo", ironizou o candidato. Críticas Eunício Oliveira também revelou que deve intensificar as críticas à atual gestão do Governo do Estado nesta reta final de campanha. O peemedebista negou, no entanto, que o tom mais agressivo contra a administração estadual representa uma mudança na estratégia adotada por ele desde o início do processo eleitoral. De acordo com Eunício Oliveira, o prosseguimento da campanha por meio de passagens por municípios do Interior e pela Capital permitiu a constatação de mais falhas da atual gestão. "Nós vamos constatando essas questões. Cada vez mais pessoas aflitas com a questão da violência, com a questão da saúde. Então, não é que o final da campanha vai se acirrar. A verdade é que, no final da campanha, a gente tem muito mais informações, porque conversamos com muito mais gente", alegou.