A VOLTA DE TASSOTasso desistiu da aposentadoria política e disputará pela primeira vez após conhecer uma derrota eleitoral e a segunda sem o apoio do governador de plantão. Pelo seu estilo, deve ter se cercado de pesquisas e prospecções antes de tomar a decisão. Não quer perder a segunda seguida. Agora, é uma candidatura diferente. Tem apoio de um concorrente ao governo que não foi improvisado, caso de Marcos Cals há quatro anos. Seu adversário, Mauro Filho (Pros), foi seu importante e estratégico colaborador na Assembleia. A disputa será interessantíssima, sobretudo caso se disponham a participar de debates. Uma questão é o envolvimento ou não de Lula e Dilma na campanha pró-Mauro. Com um candidato petista ao governo, isso se torna mais provável. Eunício trabalhará para que não se envolvam, mas, ao dar espaço a Aécio, perde muito do poder de barganha com o Planalto. O ex-presidente foi o fator determinante na derrota de Tasso em 2010. Mas sobre a definição das candidaturas e a opção de Cid por um petista, a gente vai conversando pelos próximos dias. A campanha será longa e só está começando.