EM 2006, ESTRATÉGIA FUNCIONOUQuem acompanhou de perto a atuação de Ivo Gomes na Assembleia Legislativa, na época do então governo de Lúcio Alcântara (ex-PSDB, hoje PR) sabe que há semelhanças entre antes e agora. Como se sabe, os Ferreira Gomes eram governistas. Ajudaram a eleger Lúcio. Porém, do meio para o fim do mandato, começaram um sinuoso movimento de independência. Aos poucos, as críticas e o fogo amigo começaram a surgir, ao mesmo tempo em que se aproximavam do PT e PMDB na Casa. Líder do PPS (antes de ir para o PSB), Ivo comandou vários episódios oposicionistas. O alinhamento com o PT evoluiu para a aliança. Era o cenário adequado para o lançamento de Cid Gomes ao Governo. O restante da história todos conhecem. A propósito, o mais veterano dos três, Ciro Gomes, fez o mesmo em gestões federais. Então no PSDB, Ciro foi ministro no governo Itamar Franco. Depois, rompeu com Fernando Henrique Cardoso, para sair candidato à Presidência da República. No governo Lula, quase repete a façanha.
ELMANO SE MOVIMENTAO menos conhecido do grande público entre os pré-candidatos petistas, Elmano de Freitas corre para conseguir pé de igualdade. Logo mais à noite, será alvo de manifestações de apoio de setores do partido. Deverá reunir em torno de si muitos dos nomes que Luizianne puxou para o pré-palanque. Exemplos: os líderes Ronivaldo Maia (Câmara Municipal) e Antônio Carlos (Assembleia), o deputado federal Eudes Xavier e o casal Ilário e Rachel Marques. Além da criação do fato em si, será uma boa chance para se medir o tamanho de Elmano dentro da sigla.