Deputada Eliane Novais representa AL em Brasília
• Em pronunciamento no plenário da Assembleia Legislativa, a deputada Eliane Novais informou que representará o legislativo estadual no 12o Fórum Parlamentar Nacional de Direitos Humanos, que ocorrerá na Câmara dos Deputados, em Brasília, nesta quarta-feira, 28 de março. Na ocasião, será lançada a Comissão Parlamentar Memória, Verdade e Justiça que visa acompanhar e auxiliar os trabalhos da Comissão Nacional da Verdade, sancionada pela presidente Dilma Rousseff no final do ano passado. O convite à Eliane foi feito pela deputada federal Luiza Erundina (PSB/SP), que presidirá Comissão Parlamentar. Durante seu pronunciamento, Eliane Novais (foto) enalteceu a criação da Comissão Nacional da Verdade, que tem o objetivo de apurar violações aos direitos humanos, ocorridas entre 1946 e 1988, período que inclui a ditadura militar. “Ainda estamos na expectativa da indicação dos sete membros que integrarão a Comissão da Verdade, mas, enquanto isso, temos realizado uma série de iniciativas que visam dar apoio aos trabalhos da Comissão. Já no ano passado, promovemos dois seminários temáticos sobre o assunto e desde o ano passado, estão acontecendo as reuniões o Comitê Cearense em Defesa do Direito à Memória, à Verdade e à Justiça, lançado oficialmente pela ministra Maria do Rosário, durante visita ao Ceará”, destacou Eliane.
• Fórum aberto - Segundo Eliane, Comitê Cearense é um fórum aberto que conta com a participação de representantes de diversas entidades da sociedade civil e do poder público, entre elas, os diretórios centrais de estudantes (UFC/UECE), Coordenadoria Estadual de Direitos Humanos, Secretaria Municipal de Direitos Humanos de Fortaleza, Associação 64/68, Instituto Frei Tito de Alencar, Comissão de Anistia, entre outras. O grupo se reúne sistematicamente todas às quintas-feiras, no complexo das comissões, às 16h. “A Comissão Nacional da Verdade ainda enfrenta resistências e ameaças de diversos setores. Muitos ainda tratam a iniciativa como mero revanchismo dos que de alguma forma ainda sofrem com as agruras do período ditatorial. No entanto, a Comissão da Verdade representa a possibilidade de nos debruçarmos sobre nossa história a fim de conhecermos nosso passado para, então, nos guiarmos com mais segurança em direção à consolidação da democracia”, finalizou Eliane.