O deputado Carlomano Marques (PMDB), vice-líder do governo Cid Gomes na Assembleia Legislativa, condenou ontem o que considera ser uma orquestração para barrar a construção do Acquario Ceará, orquestração essa cujo agente mais expressivo é o procurador da República Alessander Sales, a quem o deputado acusou de trabalhar contra o Estado.
“Estou preocupado com o cinturão de maldades, com a guerra de bastidores para detonar o aquário. Vou dar nome aos bois: começa pelo procurador Alessander Sales, uma figura peçonhenta, que sempre esteve contra os interesses do Ceará. Esteve contra o Açude Castanhão, contra o estaleiro, contra a siderúrgica, e agora contra o aquário”.
Na quarta-feira, o Ministério Público Federal, por meio do procurador Alessander, expediu recomendações para que a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) suspenda os efeitos da licença de instalação do aquário até que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) analise os estudos arqueológicos da área do antigo prédio do Dnocs na Praia de Iracema, onde o aquário será erguido.
Também foram expedidas recomendações à Secretaria de Turismo do Estado para que as obras não sejam iniciadas nesse intervalo e ao Iphan para que este embargue a obra caso ela seja iniciada antes da análise.
Carlomano Marques anunciou que convidará, além de Alessander, o presidente do Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente (Conpam) estadual, Paulo Henrique Lustosa, e Juçara Peixoto, superintendente do Iphan, para discutir na Assembleia o projeto do Acquário Ceará. “Esse equ