Sob liderança da Assembleia Legislativa, será lançado em abril um projeto para maximizar os efeitos positivos e minimizar os efeitos negativos do uso e ocupação do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). É o Pacto pelo Pecém, que também irá estimular o debate para seletividade das empresas interessadas no CIPP. “O processo de captação não consta no Pacto, está sob a responsabilidade da Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece). Mas isso também será tema de discussão. É preciso ter um compromisso do Estado e também do empresário com um projeto de desenvolvimento da região. A gente sentiu, nesses contatos, que algumas empresas tem uma questão de responsabilidade social expressiva, mas outros não estão nem aí. O compromisso com o projeto sustentável é fundamental para que não venhamos a atrair empresas que não tenha interesse com o desenvolvimento regional. O pacto vai alertar para isso”, destaca Eudoro Santana, secretário executivo do Conselho de Altos Estudos e Assuntos Estratégicos da AL e coordenador do Pacto pelo Pecém.
Santana esteve ontem com empresários no Porto do Pecém para apresentar o trabalho. Um dos presentes era Luiz Eduardo Barbosa, que assumiu recentemente a liderança da Siderúrgica do Pecém, laminadora do grupo espanhol Añon, que está se instalando no CIPP. Para Barbosa, é importante o poder público saber as demandas dos empresários.
“Externamos as dificuldades do cotidiano. Antecipamos alguns problemas futuros, que outros complexos industriais já passaram. Podemos cometer novos erros, mas não repetir antigos”, ressalta o executivo. (Andreh Jonathas)