Partidos como PR e PSDB, que, em gestões passadas, tiveram de enfrentar a oposição de Heitor Férrer (PDT), confirmaram, em encontro na Assembleia, que abandonam projetos partidários para garantir base política para o deputado, caso ele queira disputar o cargo no Executivo. “Ele (Heitor) disse que, se dependesse dele, já tinha aceitado”, afirmou o ex-senador e presidente estadual do PSDB, Luiz Pontes.
“Hoje é um dia histórico, a partir de hoje começa tudo. Histórico não apenas no sentido simbólico, pois ele (Heitor) não tinha ouvido de ninguém um apoio tão forte como esse”, disse o presidente de honra do PR, Roberto Pessoa. “Houve consenso dos personagens que estavam ali, e dos partidos, PR, PRB e PDSB, que o Heitor surge como uma primeira opção diante da insatisfação com o atual governo. Não quer dizer que não existam outras (opções)”, completou o presidente do PR, Lúcio Alcântara.
Ainda que tenha o nome do ex-governador Tasso Jereissati como potencial candidato ao Governo, Pontes afirma que a decisão de apoiar Heitor foi discutida com as lideranças do partido. “Os interesses pessoais estão colocados de lado diante de um projeto maior para o Ceará”, ressalta Luiz Pontes, que não descarta que Tasso seja candidato ao senado em 2014.