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Violência verbal no plenário da AL - QR Code Friendly
Sexta, 23 Agosto 2013 05:03

Violência verbal no plenário da AL

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Cavalcante de costas troca acusações com Perboyre Diógenes, a quem concedeu um aparte, quando fazia acusações ao atual prefeito de Morada Nova, um seu aliado até o ano passado e hoje considerado inimigo Cavalcante de costas troca acusações com Perboyre Diógenes, a quem concedeu um aparte, quando fazia acusações ao atual prefeito de Morada Nova, um seu aliado até o ano passado e hoje considerado inimigo FOTO: JL ROSA
  Além das acusações explícitas, ficaram ainda insinuações de um vídeo comprometedor feito em Brasília "Pilantra, malandro, V.Exa é ladrão, deputado sem moral, deputado de meia tigela", disse o deputado Osmar Baquit (PSD) para o deputado Delegado Cavalcante (PDT), manhã de ontem, no curso da sessão ordinária da Assembleia Legislativa. Cavalcante havia chamado Baquit de "cruzeteiro", por ter afirmado que iria se dirigir ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para esclarecer acusaões feitas por Cavalcante contra integrantes daquela Corte Eleitoral.A confusão começou quando o Delegado Cavalcante voltou a criticar o prefeito de Morada Nova, Glauber Castro (PMDB), chegando, inclusive, a fazer denúncias contra magistrados. A confusão só foi amenizada quando o presidente José Albuquerque (PSB) resolveu intervir e pedir para os parlamentes conterem seus ânimos. Antes de Osmar Baquit, outro que utilizou palavras fortes contra Cavalcante foi o deputado Perboyre Diógenes (PMDB). Ele disse que Cavalcante "anda desequilibrado" e cobrou a promessa feita pelo deputado de desfilar de saia pelas ruas de Morada Nova. O deputado Fernando Hugo (PSDB) também entrou na discussão e o deputado Augustinho Moreira (PV) pediu ao presidente da Assembleia que contratasse um médico psiquiatra para atender a alguns deputados. Cavalcante começou seu pronunciamento de 30 minutos falando que estava voltando atrás da decisão de não mais ser candidato em 2014, lembrando que tinha tomado a decisão de não disputar devido a uma perseguição que estaria sofrendo de Glauber Castro. Ele ainda criticou a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que permitiu a candidatura do prefeito de Morada Nova, visto que suas contas, segundo conta o pedetista, foram desaprovadas. Saia Em a parte, o peemedebista Perboyre Diógenes começou dizendo que Glauber Castro tinha 33 processos contra ele e que Cavalcante ainda assim o apoiou e lembrou um fato no mínimo irônico em que o pedetista teria se comprometido a andar de saia pelo Município caso o candidato que apoiava perdesse a eleição do ano passado. "Vossa Excelência prometeu andar de saia e o povo quer ver Vossa Excelência andando de saia. Vossa Excelência é um traidor, traiu o prefeito Glauber", disse o peemedebista. Cavalcante chamou Glauber de "pilantra" e tentou, sem sucesso, suspender a palavra dada ao colega do PMDB. "Eu não sou traidor. Eu fui enganado. Ele respondia a processo e estava absolvido na época. Ele é um pilantra, um psicopata, que estuprou uma prima de 13 anos. Essa ´sebosidade´ ele faz com qualquer um. Você está ganhando o que para estar apoiando um pilantra desses? Vamos para as profundezas intestinais?", desafiou. Fernando Hugo (PSDB) foi outro que pediu para que fosse retirado dos anais as críticas feias a membros da Justiça Eleitoral, ressaltando que eles não poderiam se defender das acusações. "Não venha com braço mole, não. Você tem que ir é para o psiquiatra", atacou o tucano ao que o pedetista disse estar "bem lúcido". O deputado Osmar Baquit disse que iria oficiar ao TSE para saber quais os ministros daquela Corte influenciaram em decisões favoráveis a Glauber Castro, como foi colocado por Cavalcante. "Eu quero que o TSE me diga qual foi o ministro que se vendeu. O Cavalcante teve a coragem de dizer que um ´cafetino´ mudou o resultado da decisão do TSE. Quero saber se os ministros se venderam. Isso é grave", apontou ele. "Me cutucaram de todo o jeito e o que eu disse foi que tem um processo contra o prefeito por contas desaprovadas com nota fiscal fria", disse ele, chamando Osmar Baquit de "cruzeteiro". Este, porém, revidou e voltou a chamar Cavalcante de "pilantra, canalha e ficha suja. "O seu medo é um vídeo aí espalhado em Brasília. A sua psicopatia é o seu medo. Tem um vídeo muito feio em Brasília. Vossa excelência é ladrão porque defendeu ladrão. Deputadozinho de meia tigela que não pode falar de ninguém. É um psicopata e não tem moral para falar nem de uma galinha", disparou Baquit. Perboyre Diógenes ainda chegou a insinuar que Cavalcante estava desequilibrado, pois o vídeo mencionado por Baquit comprometia a situação do pedetista. "O (prefeito) Glauber (Castro) gosta é de mulher e de whisky. Delegado cadê a saia? Você prometeu", ironizou. Manoel Duca (PRB), que presidia a sessão tentou até suspender a sessão. O vice-líder do Governo, Augustinho Moreira (PV), chegou a solicitar que um psiquiatra fosse colocado na Assembleia para amenizar os excessos causados pelos parlamentares.
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