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Eduardo Campos e o futuro da aliança entre PT e PSB - QR Code Friendly
Sexta, 15 Fevereiro 2013 07:31

Eduardo Campos e o futuro da aliança entre PT e PSB

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  Caso se confirme a candidatura do atual governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), à Presidência da República, as relações entre o PT e o PSB, já estremecidas por conta de inúmeros rachas Brasil afora durante as eleições municipais, poderão ser definitivamente azedadas. O futuro político do Eduardo Campos dependerá de uma conversa, sem data marcada, com o ex-presidente Lula, muito embora o PSB no Ceará já ter declarado apoio para à reeleição de Dilma Rousseff. Para o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado José Sarto (PSB), apesar de o partido no Ceará trabalhar para “substanciar” a candidatura de Dilma em 2014, a discussão neste momento “não é prudente”. Já para o deputado petista, Dedé Teixeira, Eduardo Campos, “está fazendo jogo político”. Sobre a especulação de ter Eduardo Campos como candidato do PSB a presidente da República, Sarto ressalta que o PSB cresceu, deixando de ser um partido “nanico”, e, em razão do crescimento, alega ser normal que se crie várias correntes internas, como existe hoje no PT. “O PSB tem hoje, seis governadores, três senadores, e uma bancada de quase 40 deputados federais. É um partido que abriga várias inteligências, e é bom que às vezes seja assim, que seja plural, essa discussão deve ser feita, encarar este debate, mas é preciso ver se é este o momento do PSB apresentar uma candidatura” disse, reafirmando que, este é o momento de dar substância à proposta de candidatura da presidente Dilma para que ela possa governar com tranquilidade. “Falar em eleição agora, tira muito do foco a governabilidade. Quando se fala em eleição, a pauta política passa a dominar sobre a pauta administrativa, então, não é prudente fazer esta discussão antecipada, apesar de Eduardo [Campos], ser jovem e estar fazendo um excelente governo, e certamente, ser um dos quadros que vai se inserir ou hoje ou amanhã em cenário nacional”, afirmou. ProtagonistaPara Sarto, em 2018, o PSB tem francas chances de ser protagonista da história brasileira, chegando à presidência da República. “Temos excelentes nomes como o próprio presidente nacional do PSB, que também é governador de Pernambuco, Eduardo Campos, como o próprio Ciro Gomes, que não deixa de ser uma referência nacional, e governador Cid Gomes que tem se inserido no contexto nacional com uma grande liderança, sendo admirado pela própria presidente Dilma no que diz respeito à luta dos royalties, como também, da questão do Fundo de Participação dos Estados (FPE). Cid tem sido muito forte e incisivo, porém, polido politicamente e é um nome para que possa ser colocado disponível no futuro em contexto nacional. “Mas, por enquanto, a tese de candidatura própria, prejudica a um projeto nacional que é de dar continuidade ao que foi alcançado no governo Lula e que a Dilma tem executado muito bem à frente dos quatros anos”, ponderou. JOGO POLÍTICODe acordo com Dedé Teixeira, a movimentação política nos últimos meses de Eduardo Campos tem o intuito de que ele se torne notório dentro do cenário nacional, e deflagrou que o movimento é um jogo Político. “Querem atrair o PSDB, mas o ex-senador Tasso Jereissati já fez um movimento para fortalecer o nome do senador Aécio Neves, que no ponto de vista regional, tem muito mais apelo do que Eduardo Campos. Apesar do PSB ter crescido no Nordeste, o Campos não é um nome conhecido nacionalmente, é um jogo político”, reafirmou. Entretendo, Dedé Teixeira afirmou que o PT vai buscar fazer “todo o esforço” para manter a base aliada unida em torno da reeleição da Dilma. “A reeleição da Dilma é nosso farol”, afiançou, rematando que, é uma situação difícil, a eleição de Campos, já que o PSB é aliado do PT desde 1989. “Como fica a situação do PSB no Ceará, já que Cid Gomes declara apoio e defende a eleição da Dilma?”, indaga ponderando, ser necessário aguardar a conversa que acontecerá entre Lula e Eduardo Campos.
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