A Associação Cearense dos Magistrados (ACM) estiveram ontem na Assembleia Legislativa, para discutir a aprovação integral do orçamento do Poder Judiciário para 2013, da ordem de R$ 822 milhões que integra a Lei Orçamentária Anual que será votada no próximo dia 20.
Ano passado, os magistrados tiveram de trabalhar com R$ 122 milhões a menos, o que para o para o presidente da ACM, Ricardo Barreto, “comprometeu seriamente a gestão do Poder Judiciário do Ceará” e ponderou ainda que, “caso volte a ocorrer o corte na peça orçamentária, os prejuízos serão “incalculáveis para a administração e para qualidade da prestação do serviço jurisdicional”.
Segundo ele, muitas coisas precisam ser executadas no poder judiciário para que ela atue com qualidade, e a aprovação do orçamento influenciará nas execuções, como a reforma do Clóvis Beviláqua. “Nós temos fóruns a ser construídos, concursos a serem realizados, defasagem de 1.600 servidores públicos, além, da defasagem no quadro da magistratura que hoje é de 146 juízes. Não é um orçamento que salte aos olhos, é um orçamento módico com a importância que o poder que o Judiciário tem” ponderou.
DiálogoAo jornal O Estado, o líder do governo na Casa, o deputado Sérgio Aguiar, que também é relator da Lei Orçamentária, afirmou que conversou com presidente da ACM, Ricardo Barreto e com vice-presidente, Antônio Araújo, mas informou que “não recebeu nenhum relatório, contudo irá ser reunir na próxima terça-feira, às 14h30min, para ouvir a categoria, mas a iore, não podia fornecer nenhum parecer. (Rochana Lyvian, da Redação).