A Delegacia de Capturas (Decap) do Ceará, onde morreu misteriosamente o preso Francisco Simão de Oliveira, na última terça-feira, foi visitada pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Fortaleza, no dia 5 do mês passado. A ida até a cadeia, que recebe presos para serem encaminhados aos presídios ou libertados, deu-se por causa de denúncias sobre o “inferno” que se transformou a Decap para detentos e policiais civis. Um relatório enviado à secretária da Justiça, Mariana Lobo, e a outros autoridades, lista 28 mazelas graves e aponta 8 soluções. Na Decap, uma prisão provisória (máximo 60 dias), há presos que ficam até 2 anos. Concebida para 60 detentos, ela somava mais de 90 na visitação. Em uma das…