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Quarta, 26 Setembro 2012 06:01

Coluna Política

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  Acabou o primeiro turno? A situação apresentada pelo Vox Populi mostra Moroni Torgan (DEM) ainda em empate técnico com Elmano de Freitas (PT) e Roberto Cláudio (PSB). Mas os números em si importam menos que as movimentações. Os dois candidatos apoiados pelas máquinas da Prefeitura e do Governo estão com 20%, cada. E em ascensão. Moroni tem 17% e em queda. Além disso, o Vox Populi não capta a evolução que Heitor Férrer (PDT) havia apresentado na pesquisa Ibope e, principalmente, no Datafolha. Ou seja, os candidatos de PT e PSB estão na frente e em evolução. O adversário mais próximo está em baixa e não há mais ninguém por perto. O bloco de baixo aparece estagnado. Nesse cenário, tudo indica, ao se levar em conta os números do Vox Populi, que o segundo turno em Fortaleza estaria praticamente definido: Elmano contra Roberto Cláudio. Já estão na frente, em crescimento, com mais dinheiro e estrutura. O tempo de rádio e televisão de ambos, somados, é superior ao dos oito concorrentes juntos. A briga era desigual quando estavam atrás. Com eles na frente, parecem faltar armas e estratégias aos demais para o enfrentamento. Moroni, ainda empatado tecnicamente na liderança, precisaria mostrar algo novo para reverter as tendências postas. Para o grupo de trás – particularmente Heitor e Renato Roseno (Psol) – a situação apresentada pelo Vox Populi é ainda mais difícil. Impossível mudar? A palavra talvez seja forte demais para ser usada numa eleição em Fortaleza. A Capital raramente comporta juízos absolutos. Todavia, considerado o cenário do Vox Populi como o real sentimento do eleitor, um segundo turno que não entre Elmano e Roberto Cláudio seria uma surpresa. Hoje, parece improvável. Mas, as surpresas ocorrem porque não são previstas – do contrário, não surpreenderiam, ora. E lugar algum é tão pródigo em produzir o inesperado em eleições. Estão no forno novas pesquisas Ibope e Datafolha. Os resultados fornecerão subsídios para compreender com mais consistência o cenário eleitoral do momento – ou, quem sabe, para confundir ainda mais. O DETALHAMENTO DOS PROGRAMASÀ frente do programa de governo de Roberto Cláudio, o ex-deputado Eudoro Santana informou à coluna que o detalhamento das ações apresentadas na semana passada será feito após a eleição, em caso de vitória. Ontem, a coluna cobrou que, para a população ter condições de fiscalizar e cobrar, era imprescindível saber prazos, quantidades, estimativas de custos e fontes de recursos. Só assim é possível levar as propostas realmente a sério. E nenhum dos concorrentes faz isso. Mas Eudoro tem suas ponderações. “Não adianta fazer detalhamento das ações, colocar no tempo, definir os recursos e dizer de onde vem as fontes, que é trabalho bastante penoso de ser feito no curto prazo, sem saber das reais condições (da Prefeitura). Como está, quais são os compromissos da administração atual. Isso é difícil você ver no balanço. Há uma série de outros requisitos”, pontuou. Tal trabalho, segundo esclarece, será feito, em caso de vitória, quando a realidade concreta da Prefeitura já for conhecida. Por isso, fez questão de enfatizar, o documento apresentado na semana passada possui apenas propostas para o programa de governo. Não são ainda ideias assimiladas pelo candidato. De modo que cerca de 90% das propostas ali contidas não são compromissos assumidos. Podem sair, bem como podem não sair. Muito, mas muito estranho mesmo para um documento oficial, entregue duas semanas antes da eleição. O eleitor que ler e gostar do que está ali deve fazer suas ponderações, pois não há garantia nem mesmo de que Roberto Cláudio pretende fazer a maioria das ideias que estão ali. Quanto mais de que irá fazer mesmo. Porém, prossegue Eudoro, havia necessidade de definir algumas medidas prioritárias e inadiáveis. Essas, efetivamente, foram acordadas com o candidato e são compromissos de campanha. Elas estão elencadas como “ações imediatas”. Mas mesmo essas aparecem sem prazos ou detalhes. Ainda assim, garante Eudoro, eles já têm conhecimento sobre os valores demandados. A argumentação tem lógica, mas, sem detalhes básicos, fica quase impossível para o eleitor acompanhar e fiscalizar o gestor, caso eleito. Esse é problema de Roberto Cláudio e dos outro nove candidatos. Da forma como posta, os planos são meras peças de propaganda. Para efeito de cobrança aos postulantes, valem quase nada. Sobretudo no caso do concorrente do PSB, cujo programa nem programa é, mas apenas uma grande coletânea de ideias sobre as quais a decisão sobre fazer ou não ficará para depois da eleição - quando o eleitor não puder mais mudar de ideia sobre o voto dado.
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