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Coluna Política - QR Code Friendly
Terça, 04 Setembro 2012 05:56

Coluna Política

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  O rumo que as pesquisas indicam Conhecidas em seu conjunto as informações sobre as pesquisas da semana passada, é possível projetar alguns cenários para a campanha em Fortaleza. Antes do Horário Eleitoral, a coluna apontava que as pesquisas vinham indicando, embora de forma muito lenta, a redução gradual da diferença entre o líder do segundo bloco - na ocasião, Inácio Arruda (PCdoB) - e o candidato que fechava essa fila - à época, Elmano de Freitas (PT). No dia em que começou o Horário Eleitoral, a coluna já apontou que, com todos muito próximos, a maioria tecnicamente empatados, a lógica, num olhar estritamente matemático, seria que Elmano e Roberto Cláudio (PSB) deixassem para trás o bloco intermediário. Assim ocorreu. Em parte, porque os adversários não foram capazes de mostrar, no rádio e na televisão, nada capaz de encantar, atrair e surpreender o eleitor. A falta de tempo foi problema, mas apenas um deles. Ninguém conseguiu se diferenciar de forma clara. Com todos mais ou menos iguais, claro que o tempo maior e os recursos em profusão fizeram a diferença. Aquela coluna também dizia que Inácio Arruda (PCdoB) era o mais vulnerável às investidas de Elmano e Roberto Cláudio (PSB), pelo atrelamento que teve e tem com as máquinas que apoiam os dois candidatos nos três níveis federativos. Foi, também, o que aconteceu. Mas as pesquisas também oferecem elementos para entender como a eleição pode ainda se desenrolar. Do ponto de vista analítico, essas minúcias são as informações mais preciosas, até. Tratemos delas caso a caso. ATÉ ONDE MORONI RESISTEPara discutir o caso de Moroni Torgan (DEM), é necessário considerar as pesquisas Datafolha e Ibope em conjunto. Em ambas as pesquisas, e também no Vox Populi, ele tem agora entre 24% e 26% das intenções de voto. A primeira pesquisa Datafolha foi feita 10 dias antes da primeira pesquisa Ibope. A segunda foi concluída um dia depois. Entre a primeira e a última medição, Moroni oscilou negativamente dois pontos. Entretanto, nesse intervalo, o Ibope realizou três levantamentos. Nos dois primeiros, o candidato do DEM alcançava patamar nunca obtido por ele no Datafolha, acima dos 30%. Já na última consulta, ele apareceu com 24%. Ou seja, enquanto no Datafolha ele teve ligeira oscilação, dentro da margem de erro e no intervalo de um mês e meio, no Ibope, o líder caiu sete pontos em duas semanas. O que pode ter acontecido é que, ao fazer a pesquisa em fase mais avançada da campanha, o Ibope tenha captado Moroni em patamar superior, no qual ele nunca esteve no Datafolha. Isso mesmo sem que tenha havido qualquer fato na campanha que justifique essa mudança. Sendo assim, o que se percebe agora é uma queda considerável. Até existe a hipótese de a pesquisa tê-lo apresentado em estágio pouco acima do real. Tal possibilidade, porém, é pouco plausível, uma vez que duas pesquisas do Ibope, em intervalos de 15 dias, mostraram-no acima dos 30 pontos. E é enorme a diferença entre ligeira oscilação e queda acentuada. Sobretudo neste momento, em que Roberto Cláudio e Elmano sinalizam que irão ameaçá-lo. Nesse primeiro olhar, nessa primeira análise, o que se desenha como mais provável é que, no mês de campanha que resta, ele seja ultrapassado pelos candidatos governistas e tenha a presença no segundo turno seriamente comprometida. Todavia, os detalhes dos números do Datafolha mostram perspectivas outras que são promissoras para o candidato do DEM. Se ele caiu, há indicativos de que pode se estabilizar e não cair muito mais. Ele tem, ao lado de Elmano, o voto mais consolidado. São 65% de seus eleitores que se dizem totalmente decididos, enquanto outros 33% ainda cogitam mudar de candidato. Além disso, ele foi, ao lado de Roberto Cláudio, o mais citado como a alternativa preferida dos que pretendem votar em outro candidato, mas ainda cogitam mudar o voto. Claro que esses dados precisam ser relativizados. O voto totalmente definido hoje pode migrar amanhã. O candidato que seria a alternativa preferida num dia pode passar a ser rejeitado, a depender do desenrolar da campanha. Mas, como tudo numa pesquisa, oferece os cenários de momento, para ajudar a projetar os possíveis rumos que a disputa pode tomar. MORONI SE ENFRAQUECE NAS SUAS FORTALEZASMoroni sempre teve na periferia sua força maior. Em todas as eleições, sempre prevaleceu entre os mais pobres e menos escolarizados. Agora, foi nesse setores que mais caiu, segundo o Datafolha. Eram esses segmentos considerados, em tese, mais suscetíveis à ofensiva dos candidatos das máquinas administrativas. O candidato do DEM também teve oscilação significativa entre as mulheres, enquanto chegou até a subir um ponto entre os homens. OS HOMENS E AS MÁQUINASAmanhã a coluna analisa as perspectivas para Elmano e Roberto Cláudio.
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