A pesquisa O POVO/Datafolha está cheia de boas e más notícias para todos os lados em que é sacudida. Os líderes Moroni e Inácio, por exemplo, são nomes estranhos para apenas 8% dos eleitores consultados, fazendo crer que uma boa parte de quem se diz disposto a votar neles agora o faz com alguma segurança da opção. O quadro, por outro lado, abre uma certa dúvida quanto à margem de crescimento fora do espaço em que já aparecem bem. Outros casos: candidatos das máquinas, Roberto Cláudio e Elmano de Freitas, mal posicionados na contagem da intenção de voto, vislumbram um campo aberto diante da constatação de que pelo menos 68% da população informa que não os conhece, hoje. Pesquisa não decide eleição, é fato, mas, bem interpretada, torna uma campanha viável. Ou, dependendo do uso, inviável.