Entre os principais pré-candidatos para a disputa pelo Palácio do Bispo no ano que vem, a proibição do financiamento de empresas foi bem recebida.
Para o deputado estadual Capitão Wagner (PR), a decisão do STF irá contribuir para tornar a eleição mais equilibrada, principalmente em relação a candidatos à reeleição, como é o caso de Roberto Cláudio (Pros). “A gestão, por poder favorecer algumas empresas, costuma receber mais (doações)”, afirma. Segundo o deputado, sua estratégia de arrecadação não muda, já que ela se baseia em doações de pessoas físicas.
“O objetivo é fazer uma campanha modesta”, diz. Heitor Férrer (PDT), cotado para disputar a Prefeitura pelo PSB, afirma que a proibição “vem ao encontro do desejo de um grande percentual da sociedade”. Para ele, com o veredito, o STF ajuda a “democratizar a disputa”. Heitor diz que, em 2012, sua campanha foi baseada em doações individuais, e o plano para 2016 segue o mesmo.
Procurado, o prefeito Roberto Cláudio (Pros) disse, por assessoria, que a eleição só será discutida no ano que vem. (Renato Sousa)