A candidata do PSB ao Senado, Geovana Cartaxo, e o candidato do partido a vice-governador, Leonardo Bayma, participaram ontem da série de palestras com postulantes ao governo e ao Senado promovidas pelo Centro Industrial do Ceará (CIC). Eliane Novais (PSB), que disputa a sucessão do governador Cid Gomes (Pros), não pôde comparecer devido a compromisso de campanha em Pacajus e foi representada por Leonardo.
À plateia de industriais, Geovana criticou a instalação de termelétricas a carvão no Estado, considerando-a “um atraso completo”, e defendeu o crescimento econômico casado com preservação ambiental. Ela afirmou que, se eleita, trabalhará pela aprovação da reserva de 10% do orçamento da União para a saúde e pela reforma política que estabeleça o financiamento público das campanhas e a eleição proporcional em dois turnos, em que no primeiro o eleitor vota no partido e, no segundo, nos candidatos.
Leonardo destacou pontos do programa de governo do PSB como a instalação de gabinetes institucionais nas macrorregiões do Estado e a adaptação ao Ceará do programa com que o então governador Eduardo Campos (PSB) conseguiu reduzir a criminalidade em Pernambuco, o Pacto pela Vida. “O Ronda do Quarteirão não deu certo por uma questão principiológica”, disse ele.
Com relação ao crescimento de Marina Silva (PSB) nas pesquisas, o presidente do CIC, José Dias de Vasconcelos, perguntou aos candidatos se Marina seria “uma continuidade do PT”, como teme parte do empresariado.
“A Marina saiu do PT por não concordar com a política do partido”, disse Geovana. “Se ela fosse uma continuidade do PT, eu não estaria servindo a essa causa”.
Já Leonardo observou que Marina tem em sua equipe econômica o ex-presidente do BNDES André Lara Resende e Eduardo Giannetti. “Pessoas de escol”.