O Partido Pátria Livre (PPL) realizou ontem a sua 1ª Convenção Estadual, na Câmara Municipal de Fortaleza. O encontro definiu as candidaturas de deputados estaduais e deputados federais para as eleições deste ano, mas não determinou ainda as coligações que serão realizadas. Segundo o presidente do partido no Ceará, André Ramos, embora o partido apoie Cid Gomes (Pros), é preciso aguardar o fim das convenções partidárias para a definição de alianças. O partido apoia no plano nacional a candidatura de Eduardo Campos (PSB) à Presidência.
O partido apresentou o nome de 13 candidatos à Assembleia Legislativa e apenas o de André Ramos para a Câmara dos Deputados. A decisão sobre as coligações que o partido pretende realizar foram adiadas para reunião da executiva estadual, marcada para o próximo dia 30.
O vereador Leonelzinho Alencar (PTdoB) defendeu no evento que “são os partidos pequenos que decidem as eleições”. Aldenor Brito, presidente estadual do PTC, destacou em sua fala de apoio ao PPL a desilusão dos jovens com as eleições citando estatísticas. “De 2008 até hoje, o número de votos dos jovens entre 16 e 17 anos caiu quase 50%”, afirmou.
“A nossa expectativa é alcançar uma média de 30 mil votos para que, a partir da coligação com outros partidos, a gente possa disputar uma primeira suplência para ter uma participação mais efetiva na Assembleia”, disse Ramos, que concorreu a prefeito de Fortaleza em 2012 e foi presidente do Instituto Municipal de Pesquisa, Administração e Recursos Humanos (Imparh) na gestão Roberto Cláudio (Pros) até abril passado.
Nas eleições passadas, o número mínimo de votos que um partido ou coligação precisava para eleger um deputado foi de 94.667.
Estavam presentes no encontro representantes de PPS, PTC, PTdoB, PCdoB, PPN, PEN, PMN, PSDC, PRTB, PRP, PSC e DEM. Também estavam presentes o líder do prefeito na Câmara, Evaldo Lima (PCdoB), o deputado Paulo Facó (PTdoB) e o vice-prefeito de Palmácia, Dr. Fernando (PPL).
O PPL foi fundado por integrantes do Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), que estava abrigado há cerca de três décadas dentro do PMDB.