Uma comissão da Assembleia Legislativa (AL) esteve reunida, ontem, na Superintendência da Infraero em Fortaleza, para analisar a estrutura e capacidade do aeroporto e do terminal remoto temporário em funcionamento desde o último dia 23. A comissão solicitará uma matriz de responsabilidade, para esclarecer o que se refere às responsabilidades das despesas com o novo terminal.
Apenas as deputadas Eliane Novais (PSB) e Fernanda Pessoa (PR), acompanharam o superintendente da Infraero, Usiel Paulo Vieira, na análise das novas logísticas aplicadas ao terminal.
Integram ainda a comissão da AL os deputados João Jaime (DEM), Roberto Mesquita (PV) e Heitor Ferrer (PDT). “Essa matriz (recursos) é importante para esclarecer quem é responsável pelo o que, o que estava previsto e de onde vem esses recursos com manutenção. Não vi ninguém trabalhando na obra do aeroporto”, revela a deputada Fernanda Pessoa.
Segundo a Infraero, a Stand Show Locações e Eventos, companhia vencedora do processo licitatório para a obra do terminal remoto temporário assinou contrato de R$ 1,79 milhão, sendo esse o custo para manter a estrutura funcionando durante o período de vigência contratual. Ela reitera que os recursos para manutenção do terminal são provenientes da União.
Com fluxo entre 25 e 28 voos diários, os quatro portões do terminal remoto operam no momento, exclusivamente, para embarque operados pelas companhias Azul e Gol, conforme dados da Infraero.
Com 1.200 metros quadrados, sala de espera climatizada e banheiros-contêineres localizados ao lado da tenda - o terminal deixa a desejar. Alguns passageiros se mostraram insatisfeitos com o acesso ao embarque, a falta de refrigeração e sinalização.(colaborou Yara Peres, especial para O POVO)