Ex-secretário de Cidades, o deputado Camilo Santana (PT), em seu pronunciamento na Assembleia Legislativa, ontem, discorreu sobre a criação de um comitê de articulação para discutir o Programa Minha Casa, Minha Vida, implantado no Ceará desde o Governo Lula. Ele fez um histórico sobre o projeto e as dificuldades que o Ceará teve logo que iniciaram as construções das primeiras unidades habitacionais.
Segundo informou, o Ceará deu um salto importante no Minha Casa, Minha Vida I assim como na segunda fase do programa, e, por decisão política do governador Cid Gomes, foi criado tal comitê, onde foram chamadas todas as entidades envolvidas no projeto para articularem melhor as condições e viabilidades de compras de terrenos, por exemplo. "Das 21 mil unidades habitacionais destinadas para o Ceará, o Estado contratou 13 mil, para municípios da Região Metropolitana de Fortaleza, e concentrou também em Sobral e Juazeiro", afirmou.
Santana salientou a aprovação de Medida Provisória na Câmara Federal e Senado, destinando R$ 8 bilhões à Caixa Econômica Federal para o financiamento de bens de consumo aos beneficiários do Programa Minha Vida Melhor. "O programa Minha Casa, Minha Vida foi criado em 2009, pelo Governo Federal, que tinha a meta de construir um milhão de unidades habitacionais no Brasil, em três faixas de renda", discorreu.
Ferreira Aragão (PDT) defendeu ser preciso uma inspeção a cada seis meses pela Secretaria das Cidades para verificar se as famílias continuam nas residências doadas pelo Programa, afirmando ser comum a troca e venda das unidades habitacionais.