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Terça, 06 Novembro 2012 06:45

Os avanços em Cultura e as promessas cumpridas pela metade

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Cuca da Barra do Ceará, espaço novo dedicado à Cultura, numa região de Fortaleza carente de atenção Cuca da Barra do Ceará, espaço novo dedicado à Cultura, numa região de Fortaleza carente de atenção FOTO: EDIMAR SOARES
  Bastou Roberto Cláudio (PSB) ter sido eleito prefeito para surgirem, nas redes sociais, questionamentos sobre o destino do setor que é considerado, pelo Executivo Municipal, um dos principais trunfos da gestão de Luizianne Lins (PT): a Cultura. A preocupação – embora, muitas vezes, contaminada pelo calor político – tem lá sua razão de existir. Os investimentos na área foram multiplicados, a cidade viu crescer sua programação cultural. Em meio a algumas promessas não cumpridas, há avanços a serem reconhecidos. Segundo dados da Prefeitura, o investimento médio em Cultura era de 0,44% do Orçamento Municipal até 2005. Ao longo da gestão petista, saltou para em torno de 2%. Foi criada na máquina administrativa uma pasta exclusiva para o setor, a Secultfor, o que denota interesse político em expandi-lo. A aprovação de um Sistema Municipal de Cultura, com as diretrizes para a formação de uma política de Estado na área, também ilustra um cenário de conquistas. Ainda na fatia positiva do legado de Luizianne, o calendário cultural de Fortaleza foi consolidado com festas e eventos como Pré-Carnaval e Carnaval, Dia do Maracatu, Mostra de Música Petrúcio Maia, Fortaleza em Férias, festejos juninos, entre outros. Tais ações estimularam a população a movimentar espaços antes carentes de programação permanente incentivada pelo poder público, como Mercado dos Pinhões, Passeio Público e Parque Adahil Barreto. ContrapesoHá, porém, um lado da moeda que acabou causando manchas à herança que Luizianne deixará para seu sucessor. A política de editais de fomento a grupos artísticos, considerada uma inovação da gestão petista por democratizar a distribuição de recursos, termina 2012 em meio a revolta e reclamações. Parte do dinheiro prometido aos vencedores dos editais não foi pago ou atrasou. Uma produtora da área de audiovisual que pediu para não ter a identidade divulgada foi contemplada por um edital em março, com a promessa de receber os recursos em um mês. Até hoje, o dinheiro não saiu. E o pior: segundo ela, a titular da Secultfor, Fátima Mesquita, não teria garantido o empenho da verba para pagamento em 2013. O POVO tentou ouvir a secretária ontem, mas ela não foi localizada pela assessoria de imprensa. Outra boa ideia que terminará 2012 em meio a críticas são os Cucas. Luizianne prometeu seis unidades, mas só conseguiu entregar o da Barra do Ceará. Outros dois estão em fase de conclusão – a responsabilidade sobre a outra metade cairá no colo de Roberto Cláudio. Assim, pelo que fez, Luizianne construiu uma política cultural bem sucedida. Pelo que não cumpriu, deixa o sentimento de que poderia ter sido melhor. Como ENTENDA A NOTÍCIA Desde o último domingo, O POVO tem mostrado o legado que Luizianne deixa a Roberto Cláudio. No domingo, foram tratados os temas da Saúde, Educação, Turismo e grandes obras. Ontem foi a vez do setor de Habitação. NÚMEROS 0,44Percentual do Orçamento aplicado em Cultura até 2005 2,05%Percentual aplicado em Cultura em 2009, quando a Prefeitura mais investiu no setor.
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