Realizado pelo Instagram da Procuradoria, o evento abordou questões como a importância do autoexame e autoconhecimento na prevenção do câncer de mama.

A advogada Raquel Bastos ressaltou a necessidade de debater o assunto do câncer de mama para alertar as mulheres sobre os cuidados que devem ser tomados. “Além de debater, é preciso acolher de maneira humana as mulheres que foram vítimas do câncer e as que ainda estão passando pela doença, criando uma rede de apoio para essas pessoas”, afirmou.

A enfermeira e farmacêutica Monalisa Frota também salientou a importância de a mulher exercitar o autoconhecimento do seu corpo para saber se há algo de errado. “Muitas vezes o câncer de mama não tem alterações significativas e por isso é necessário que as mulheres tenham conhecimento de seu corpo para saber quando existe algo alarmante”, disse.

Monalisa Frota explicou que, além do autoexame, é relevante que as mulheres façam acompanhamento periódico como forma de prevenção. “O câncer de mama é o que mais mata mulheres no Brasil, mas, se diagnosticado precocemente, tem altas taxas de cura e, portanto, é de grande importância que possamos usar todos os meios para nos cuidarmos”, assinalou.

No município de Camocim, segundo a vereadora Lúcia Melo, a política de saúde da mulher foi iniciada com a aquisição de um mamógrafo para a cidade em 2014. “Desde então fazemos uma campanha bem relevante no Outubro Rosa, com grupo de apoio, oficinas e demais informações importantes para sensibilizar as mulheres sobre o autocuidado e exames periódicos ligados ao câncer de mama”, frisou.

Lúcia Melo assinalou que é necessário trabalhar políticas públicas de amparo e informações sobre o câncer de mama não apenas no mês de outubro. “São ações e políticas que devem ser trabalhadas todos os meses com palestras dentro das escolas e incentivo de autocuidado”, disse.

O projeto “Ei, mulher” vem promovendo eventos virtuais com foco em questões jurídicas que envolvem os direitos das mulheres e a participação de profissionais especialistas em diversas temáticas.

A Procuradoria já debateu os temas “Stalking: o novo crime de perseguição ameaçadora”; “A relação de emprego das empregadas domésticas em tempo de pandemia”; “Importunação Sexual e Ressarcimento por Danos Morais às Vítimas”; “Afastamento de Gestantes na Pandemia”; “Homofobia: legislação e orientações jurídicas”; “Diferenças Entre Casamento, União Estável e Regime de Bens”; “Direitos da Maternidade”; “A Guarda Compartilhada em Confronto com a Medida Protetiva de Urgência”;  “Relacionamentos Abusivos”; “Direitos relacionados à pensão alimentícia”; “Dia do orgulho LGBTQIA”, “Idenização por Abandono Afetivo”, “Participação política feminina” e “Pobreza Menstrual”.

GM/CG