A homenagem começa no município de Iguatu, em 1912, quando nasce Eleazar, em uma casa na praça da matriz de Senhora Sant”Anna, e relata os anos de formação musical ainda criança em sua cidade natal, onde tocou em uma banda.

O especial resgata o início da carreira do maestro, quando ele regeu no Teatro Municipal do Rio de Janeiro a ópera “O Descobrimento do Brasil”, de sua autoria. O roteiro segue com a ascensão, o auge da carreira e o reconhecimento internacional.

Eleazar de Carvalho regeu 43 orquestras na Europa, 18 nos Estados Unidos, entre elas as filarmônicas de Viena, Berlim e Nova York, além das sinfônicas de Boston, Londres e Paris.

A narrativa é acompanhada de depoimentos de pessoas que estudam a obra do artista, como o professor Fernando Hashimoto, ou que acompanharam a sua trajetória como o amigo e maestro Diogo Pacheco; e Sergei de Carvalho, o filho caçula e também músico que recorda a primeira apresentação ao lado do pai.

Com produção e pesquisa da jornalista e diretora da FM Assembleia, Fátima Abreu e da jornalista Fabiana Maranhão, o documentário reúne ainda falas do maestro da Orquestra Filarmônica do Ceará, Gladson Carvalho, do maestro da Escola Sinfônica de São Paulo, Arcádio Minczuk, e do músico da orquestra Sinfonica de São Paulo, Ozeas Arantes, além do regente da orquestra sinfônica da Universidade Estadual do Ceara, Alfredo Barros e do compositor e violonista cearense, Nonato Luiz. Ele conta como conheceu o maestro.

Há ainda a participação da professora de Educação Artística e Musical, Izaira Silvino, e do maestro Poty Fontenele. Coordenador do curso de música da Universidade Estadual do Ceará, ele defende mais homenagens a vida e obra de Eleazar de Carvalho.

Com direção de Ronaldo César e edição de Nabucodonosor Queiroz, a produção vai ao ar no domingo, ao meio dia, e será reprisada às 20 horas, no mesmo dia.  
DA/CG