Para o tenente-coronel Emerson Bastos, subcomandante da 7ª Companhia do 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros, sediada na Assembleia Legislativa do Ceará, a principal recomendação é evitar se aproximar de fontes de calor como fogo e chamas, não utilizar isqueiro ou acender um cigarro, já que o produto é altamente inflamável.
O subcomandante chama a atenção ainda para o armazenamento do produto, ressaltando que as embalagens devem ficar fora do alcance de crianças, longe da umidade e do fogo, não devendo ser reaproveitadas. Outra dica é substituir, em casa, o álcool em gel pela higienização das mãos com água e sabão.
"Os acidentes com queimaduras, segundo o Ministério da Saúde, atingem cerca de um milhão de pessoas por ano. Apesar de o Ceará ser referência no tratamento de queimados, inclusive com uma nova técnica que usa a pele da tilápia na recuperação, é preciso cautela e atenção ao utilizar o álcool em gel. O tratamento de uma ferida gerada por uma queimadura é na maioria das vezes bastante dolorido e demorado. Em muitos casos, as vítimas acabam com cicatrizes e sequelas permanentes'', ressalta Emerson Bastos.
Uma vez que o acidente já tenha ocorrido, o subcomandante da companhia alerta que a utilização de produtos caseiros no local atingido pode complicar a situação da vítima. ''Passar gelo, manteiga, ovo ou creme dental se trata de uma crença popular e, portanto, são procedimentos que devem ser evitados", frisa. A recomendação correta é colocar o local queimado em água corrente, sob temperatura ambiente e jamais estourar as bolhas que se formam. "Assim você estará expondo o ferimento e correndo o risco de infeccioná-lo'', orienta.
Emerson Bastos acrescenta que a vítima não deve tentar tirar roupas ou outros materiais que tenham grudado na área queimada, porque essa atitude poderá fazer com que estoure alguma bolha ou que seja arrancada a pele grudada no tecido, piorando ainda mais a lesão. Ele explica ainda que, em caso de queimaduras mais graves, a vítima deve procurar ajuda médica o mais rápido possível. "Dessa forma, a recuperação será mais fácil e rápida”, pontua.
LA/AT/com Comunicação Interna