Você está aqui: Início Últimas Notícias Nutricionista da AL aponta importância de investir em “comida de verdade”
Para Nathália Duarte, nutricionista do Departamento de Saúde e Assistência Social (Dsas) da Assembleia Legislativa, a escolha dos alimentos também favorece o sistema imunológico, protegendo o organismo contra doenças. “Quando se fala em imunidade, muitas pessoas têm visão equivocada de tomar altas doses de própolis e vitamina D. Já nascemos com uma genética de imunidade, uma vez que a escolha do nosso parto e a forma como nossa mãe se alimentou têm influência direta”, avalia a nutricionista. Conforme aponta, “outros fatores que influenciam também são a qualidade do sono e a nossa própria alimentação rica em produtos naturais”.
Nathália Duarte destaca a importância de investir em “comida de verdade”, evitando produtos multiprocessados, que, por mais que sejam saborosos, não agregam nutrientes para a saúde. “Alho e cebola são ricos em nutrientes que ajudam a aumentar a imunidade e podem ser consumidos assados para dar sabor às proteínas ou na preparação de molhos”, sugere a especialista.
Ela comenta que “a cúrcuma possui propriedades antioxidantes e moduladora do sistema imune, e o gengibre e o extrato de própolis também contribuem para a imunidade”.
Sobre as frutas, a nutricionista indica o consumo das que são ricas em vitamina C, como laranja, limão, acerola, morango, caju, em conjunto com as fibras.
“Frutas e fibras são um combo para a imunidade. Consumir iogurte natural, oleaginosas como castanha do caju ou do Pará, avelãs e chás de folha da oliveira, de astragalus e equinácia são importantes e favorecem o sistema imunológico”, acrescenta.
Nathália Duarte assinala ainda que a alimentação é aliada no combate à ansiedade, que cresceu durante o período de isolamento social. Para os que sofrem desse transtorno, é sugerido investir nas sementes de abóbora, castanha do Pará, cacau em pó, amêndoas, farelo de aveia, folhas verdes escuras - como couve-manteiga, agrião, espinafre -, cereais integrais (arroz e macarrão integral) e granola.
A nutricionista ressalta que dietas muito restritivas devem ser evitadas, porque provocam um grau de ansiedade no paciente. “Não aconselho dietas muito restritivas, porque o nosso cérebro precisa de carboidrato para combater a ansiedade. Quando o paciente tem um padrão de alimentação ruim, o indicado é fazer uma substituição por um cardápio saudável e nutritivo”, pontua.
RG/AT