Você está aqui: Início Últimas Notícias Sarto registra luto oficial na Assembleia por vítimas da Covid-19 no Estado
O parlamentar lamentou o alto número de óbitos e lembrou que não podem ser vistos somente como estatísticas, mas histórias de vidas que foram interrompidas. “Os números nos impressionam e nos anestesiam, diante de tantas notícias diárias, mas esses óbitos representam histórias de vida. Pessoas que foram retiradas da nossa convivência pela pandemia da Covid-19”, refletiu.
Para José Sarto, a situação aumenta a responsabilidade dos homens públicos no que diz respeito ao bom senso e à calma na definição de medidas para proteger a saúde e a vida dos cearenses.
“Deixo aqui nosso pesar e palavra de conforto aos familiares desses 1.280 cearenses que perderam a guerra contra a Covid e sequer puderam velar seus entes queridos. Lamentavelmente, perdemos três servidores da Assembleia e alguns se encontram internados. Por isso, mais uma vez, reforço que esses números não são apenas estatísticas, são pessoas, mães, pais e filhos”, solidarizou-se.
O presidente explicou ainda como seriam os trabalhos da sessão remota desta quarta-feira, uma vez que não existem matérias para serem deliberadas. “Discutimos com o Colégio de Líderes e a Mesa Diretora uma modalidade de debate em que todos pudessem falar e que foi acatada. Cada deputado terá cinco minutos improrrogáveis para discutir, cabendo permuta e cessão do tempo entre os parlamentares”, informou.
Ainda durante a sessão remota, o deputado José Sarto (PDT) fez menção aos 132 anos da abolição da escravidão no Ceará, lembrados nesta quarta-feira (13/05). Ele ressaltou que a abolição aconteceu no Ceará ainda antes da promulgação da Lei Áurea, que libertou os escravos em território brasileiro. “Estes eram trazidos ao Brasil da África por europeus, como mão de obra, com o intuito de enriquecer as grandes nações daquele período”.
O deputado registrou ainda que os escravos foram mantidos em condições inumanas por muito tempo, que a luta por igualdade em termos de garantia de direitos segue até hoje.
LA/PE/LF