O deputado Tony Brito (Pros) representou a presidente da Procuradoria da Mulher, deputada Augusta Brito (PCdoB). O parlamentar ressaltou a importância de combater de maneira efetiva todos os tipos de violência contra a mulher. “A luta pelos direitos das mulheres, pelo respeito e valores de cada uma deve ser contínua. A violência, seja física ou psicológica, precisa ser punida e combatida de maneira eficaz, e a sociedade precisa ser conscientizada que os direitos das mulheres são invioláveis”, afirmou.

O assessor especial da Casa Civil e coordenador da caravana, David Barros, assinalou que debater com estudantes o enfrentamento da violência contra as mulheres é essencial para prevenir delitos, além de desconstruir o machismo e os preconceitos. “Temas como o racismo, violência contra mulheres, transexuais, bissexuais e demais tipos de preconceitos e homofobias precisam ser abordados desde cedo”, reforçou.

David Barros explicou que, ao final do evento, é formado um núcleo de enfrentamento à violência contra a mulher pelos estudantes da instituição, que, com o auxílio do Governo do Estado e da caravana, continuam propondo e desenvolvendo atividades sobre o tema.

A diretora da escola, Lwdyvilla Bezerra, enfatizou que o tema deve ser levantado em todas as instituições de ensino, para, desde cedo, conscientizar os jovens sobre o respeito e a importância de denunciar qualquer tipo de violência.

Para Yago Rocha, estudante do 2° ano da escola, a mulher sempre foi  vítima de desrespeito e, portanto, é necessário apresentar à sociedade o papel fundamental da mulher como cidadã, além de desconstruir os preconceitos impostos. “É importante aprender desde cedo que a mulher pode denunciar e que os meninos devem respeitar, já que a violência é crime”, salientou. 

A advogada da Comissão da Mulher Advogada da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Sabrina Veras, apontou a necessidade de dialogar com jovens para que aprendam e passem a notar as situações de violência diárias. “É um impacto positivo na vida desses jovens, que também vão saber como denunciar e a importância de não calar frente a uma situação de violência”, disse.

Para Maiara Viana, psicóloga e técnica da Casa da Mulher Brasileira, mostrar que existem vários mecanismos de acolhimento, além de canais de denúncias para mulheres abusadas, é essencial para combater a violência.

Estavam presentes ainda no evento a representante da Secretaria Executiva para Mulheres do Governo do Estado, Silvia Cavalleire, e a representante da Procuradoria Especial da Mulher, Maira Marques.

A II edição da caravana conta com a parceria do Instituto Maria da Penha; Casa da Mulher Brasileira; Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Mulher; União Brasileira de Mulheres (UBM); Secretaria de Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos (SPS) e Secretaria de Esporte e Juventude.

Em sua primeira edição, a Caravana de Combate à Violência Contra a Mulher levou o tema a 22 escolas do estado, alcançando mais de oito mil pessoas.

GM/LF