Nascido em 21 de dezembro de 1924, em Santo Antônio de Pádua (RJ), Altamiro Carrilho ganhou sua primeira flauta aos cinco anos de idade. Identificou-se tanto com o instrumento que passou a ser chamado pelos companheiros de Flautamigo. O músico ganhou projeção nacional na década de 1940, ao vencer o programa Calouros em Desfile, de Ary Barroso. Gravou pela primeira vez em 1943, alcançou o sucesso e divulgou o choro brasileiro em mais de 40 países. Tem mais de 100 discos lançados e compôs cerca de 200 canções.
Para jovens cearenses, no entanto, Altamiro Carrilho pode soar desconhecido. Daí a importância do Brasilidade. “Apesar de já colocarmos músicas de artistas falecidos em nossa programação, achávamos isso pouco e decidimos criar um espaço para não deixá-los sair da memória do novo. Eles foram tão ricos e muitos se tornaram ilustres desconhecidos. A arte brasileira, na verdade, ainda é desconhecida da própria população”, pondera a diretora da FM, jornalista Fátima Abreu.
O especial do Flautamigo é narrado por Narcélio Limaverde. A produção é dos jornalistas Ronaldo César e Julyana Brasileiro. “Fazer rádio dá trabalho, principalmente quando você preza muito pela qualidade”, observa Fátima Abreu. Ela adianta a possibilidade de uma atração nos moldes do “Brasilidade” entrar na grade de programação da FM, com o intuito de homenagear artistas vivos. “É um sonho antigo”, assinala.
Brasilidade vai ao ar domingo, às 18h, com reprise na terça-feira (04/09), às 23h. O programa também será disponibilizado no link da FM Assembleia do portal da AL na internet.
BC/AT