Segundo a parlamentar, o boletim da Secretaria Estadual de Saúde que apresenta dados de doenças que necessitam de notificação compulsória registrou cinco casos de meningite meningocócica, além de 39 ocorrências de outros tipos de meningite, em 2019.
Para a deputada, as notificações nem sempre equivalem aos casos ocorridos de fato, que são em maior número, mas não notificados. Casos suspeitos ou em processo de investigação pelos órgãos de saúde não aparecem no boletim.
“É urgente e necessário que esta comissão se debruce sobre o assunto que potencialmente afeta toda a população, uma vez que, ainda que diagnosticada com rapidez e recebendo tratamento adequado, cerca de 5% a 10% dos pacientes não sobrevivem à meningite”, aponta a deputada.
Ainda de acordo com Dra. Silvana, o índice dos que morrem,entre 24 ou 48 horas após o surgimento dos primeiros sintomas é elevado e, sem tratamento, até 50% dos casos podem resultar em óbito.
Foram convidados para a audiência o secretário da Saúde do Estado, Carlos Roberto Martins Rodrigues Sobrinho; a secretária de Saúde de Fortaleza, Joana Angélica Paiva Maciel; a promotora de Justiça de Defesa da Saúde Pública, Ana Cláudia Uchoa de Albuquerque Carneiro; o presidente do Conselho Estadual de Saúde (Cesau), Pedro Alves de Araújo Filho; o diretor-geral do Hospital São José de Doenças Infecciosas, Francisco Edson Buhamra Abreu; a diretora do Hospital Albert Sabin, Patricia Jereissati Sampaio; o diretor do Hospital Geral de Fortaleza (HGF), Daniel de Holanda Araújo, entre outras autoridades.
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