De acordo com o deputado Renato Roseno, o suicídio é um tema ainda considerado tabu e se constitui em um problema de saúde pública que atinge cerca de 12 mil pessoas por ano. “Seis em cada 100 mil pessoas morrem por suicídio em Fortaleza, o que resulta em uma média de 300 pessoas por ano. O Ceará é o segundo estado em taxa de suicídio entre pessoas de 15 a 29 anos”, salienta o parlamentar.
O movimento Setembro Amarelo começou a partir do ano de 2013 por meio da Associação Internacional pela Prevenção do Suicídio (IASP). A nível nacional, a campanha foi lançada em 2014 pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), por entidades médicas e pelas redes de apoio formadas pelas organizações não governamentais.
Por meio da identificação de locais públicos e particulares com a cor amarela e ampla divulgação de informações, a iniciativa tem como intuito sensibilizar a população sobre fatores de risco para o suicídio e as formas de prevenção, incentivando a discussão da temática e apresentando estratégias de valorização da vida e prevenção do suicídio de forma clara e transparente.
Foram convidados à audiência pública representantes do Ministério Público do Estado do Ceará (MP/CE); Secretaria de Educação do Estado do Ceará; Secretaria de Educação do Município de Fortaleza; Secretaria de Saúde do Estado do Ceará; Associação para o Desenvolvimento dos Municípios do Estado do Ceará; Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBM/CE) e Universidade Estadual do Ceará (UFC).
Também foram convidados representantes do Programa de Apoio à Vida (Pravida); Movimento de Saúde Mental Comunitária; Instituto Bia Dote; Centro de Valorização da Vida (CVV) e Laboratório de Relações Interpessoais da Universidade Federal do Ceará (L’ABRI/UFC).
BD/LF