O deputado Carlos Felipe ressaltou que é difícil encontrar um profissional com tanto compromisso com o ser humano como o assistente social. “O governo tem que compreender cada vez mais a importância de como o assistente social promove, desenvolve, faz justiça social e corrige desigualdades sérias”, ressaltou. O parlamentar também comentou sobre o surgimento do Serviço Social – que tem sua origem no seio da Igreja Católica – e como ele passou da categoria de “favor” para ser considerado efetivamente uma profissão.

A deputada Fernanda Pessoa reconheceu que, apesar de todo o trabalho e dedicação, os assistentes sociais precisam ser mais valorizados pelo Poder Público. “Nós sabemos também o que é buscar a justiça social nos dias de hoje, em meio à tamanha desigualdade social. Sabemos que vocês realizam um trabalho com muita dedicação e, muitas vezes, sem apoio; e o fazem por amor, muito amor ao próximo”, enfatizou.

Segundo a assistente social e professora da Universidade Federal do Ceará (UFC), Alba Maria Pinho de Carvalho, a sessão solene é um ato político pelo dia do assistente social e pelos 25 anos de promulgação do código de ética que rege a profissão. “O nosso código é uma declaração explícita de que lado nós estamos. Nós estamos do lado dos que estão atingidos de diferentes formas pela violência do capitalismo e do autoritarismo desse sistema do capital”, avaliou, destacando a contemporaneidade e atualidade do código.

O assistente social Francisco Sandoval Barreto de Alencar ressaltou que a efetivação dos direitos do outro é uma responsabilidade conjunta. “Superar definitivamente as manchas de uma sociedade desigual requer não só as indispensáveis ações do Estado, mas o engajamento de todos, movidos pelo entendimento de que o desenvolvimento de cada um é a condição necessária para o desenvolvimento de todos”, frisou.

Conforme a secretária executiva da Secretaria de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social, Luciene Moreira Rolim Bezerra, a classe se une por meio da identidade profissional, das lutas em defesa da democracia e da cidadania e do combate a todas as formas de preconceito e discriminação. “Esse é o nosso projeto, que deve ser reavivado a cada dia, entrando nos espaços de trabalho, seja no campo da ação social, da saúde, da educação”, pontuou.

Já a presidente do Conselho Regional de Serviço Social (Creas) da 3ª Região do Ceará, Leiriane de Araújo Silva, propôs um convite à reflexão sobre o momento político atual e os desafios enfrentados pelos assistentes sociais enquanto categoria. “Mas também não pensamos só em nós na perspectiva dos nossos direitos; também estamos discutindo a qualidade dos serviços ofertados à população e a precarização hoje enquanto classe trabalhadora, que sofremos cotidianamente nos nossos espaços ocupacionais”, destacou.

Foram homenageados na solenidade a secretária executiva da Secretaria dos Direitos Humanos e Desenvolvimento Social de Fortaleza, Patrícia Helena Nóbrega Studart; a chefe do Serviço Social do Departamento Médico da Assembleia Legislativa, Edna Maria de Goes Rodrigues; e os assistentes sociais Eillen Holanda de Souza, Rosana Cláudia Paes Lima, Cícera Rosania Campos de Lima, Regina Ângela Sales Praciano, Verônica Maciel Medeiros de Brito Lima, Francisco Sandoval Barreto de Alencar e Rosangela Soares Lopes.

Também receberam homenagens os assistentes sociais Maria Juciara Moreira Lima, Alba Maria Pinho de Carvalho, Lúcia Conde de Oliveira, Francisca Rejane Bezerra Andrade, Margarida Maria de Souza Pinheiro, Elisio de Araújo Loiola, Maria Juruena de Moura, Evania Maria Oliveira Severiano, Eugenia Maria Araújo da Costa, Maria Tereza de Araújo Serra, Maria Jucyara Moreira Lima, Ednira Martins Borges, Elizângela Assunção Nunes, Laurinete Sales de Andrade, Excelsa Maria dos Santos, Flávia Alessandra Bezerra Furtado e Érika Sales Ripardo.

Participaram da solenidade, ainda, o secretário de Estado Chefe da Casa Militar, coronel Túlio Studart, e o vereador de Fortaleza, Iraguassú Teixeira (PDT).

BD/CG