Você está aqui: Início Últimas Notícias Deputadas apontam importância do Outubro Rosa para prevenir câncer de mama
Para ampliar o acesso das mulheres a esses recursos, as deputadas estaduais destacam as ações do Outubro Rosa e, principalmente, as audiências, sessões, emendas e discussões na Assembleia Legislativa ao longo do ano.
A deputada Fernanda Pessoa (PR) acentua que uma campanha com a dimensão do Outubro Rosa permite a conscientização de mulheres e homens para a necessidade de atenção com a saúde. “A gente pede que as mulheres do Ceará e do País façam suas mamografias. Se houver necessidade de biópsia, existe (a disponibilidade) no Estado, um trabalho do nosso mandato que contou com apoio de vários parlamentares”, informa.
Para a deputada Augusta Brito (PCdoB), procuradora Especial da Mulher da Assembleia Legislativa, a estrutura de saúde vem melhorando, com acesso mais fácil aos exames por meio das policlínicas, por exemplo. Entretanto, ela avalia que ainda há muito a ser feito.
“Infelizmente, (o atendimento) ainda não supre a demanda, por isso, é importante a gente estar levando essas questões para ter mais políticas públicas, uma visão do poder público em relação às mulheres”, aponta. A parlamentar chama ainda a atenção da importância de diversos métodos de prevenção e diagnóstico para garantir a qualidade de vida das mulheres.
A deputada Dra. Silvana (PMDB) ressalta o sucesso e mobilização do Outubro Rosa e reforça a necessidade de que todas as esferas (União, estados e municípios) garantam às mulheres o acesso rápido e eficaz aos exames.
“Entendo, como profissional médica e deputada, que as mulheres estão sim atendendo à campanha, porque elas estão conscientes, estão procurando os exames”, afirma. Porém, a parlamentar defende maior agilidade nos exames, na divulgação dos resultados e na realização de cirurgia.
De acordo com a deputada Mirian Sobreira (PDT), descobrir um câncer de mama ainda gera um grande medo em muitas mulheres e, de certa forma, tem inibido muitas a procurarem a mamografia. Por isso, alerta para a importância da campanha a fim de “conscientizar a mulher de que o diagnóstico cedo e o tempo de tratamento são fatores fundamentais para que ela venha a ter cura”.
Já a deputada Rachel Marques (PT) ressalta audiência pública e sessão solene que ocorrem em outubro, na Assembleia Legislativa, como parte da programação do Outubro Rosa. “Em outras campanhas chegamos à constatação de que as biópsias estavam demorando a ser feitas. Fizemos emenda ao orçamento destinando recursos para os locais que fazem biópsias, visando ter o diagnóstico com velocidade, o início do tratamento, e garantir a vidas das mulheres e a plena recuperação”, relembra.
A deputada Aderlânia Noronha (SD) ressalta que as mulheres precisam ter o hábito de fazer os exames preventivos. Ela lembra que a AL atua por meio de audiências públicas e outras formas de divulgação, mas avalia que o assunto pede união, apoio e disponibilidade de todos.
A parlamentar critica, por exemplo, que emendas de autoria dela que destinavam mais recursos para a saúde não tenham sido liberadas. “Deveria ter mais prioridade, a população precisa de saúde e o sistema de saúde está deixando muito a desejar”, avalia.
A deputada Bethrose (PMB) defende o fortalecimento do Instituto de Prevenção do Câncer (IPC). Segundo ela, há vagas para a realização de biópsias, mas muitos municípios não estão encaminhando os pacientes. “Eu sou adepta do trabalho de prevenção. Acho que cada município acima de 30 mil habitantes deveria ter o exame de mamografia, evitando que as mulheres precisem se deslocar. Tudo o que é prevenção é economia”, indica.
ESPECIAL
A Agência de Notícias da Assembleia Legislativa publica, ao longo do mês, uma série de reportagens sobre o câncer de mama e ações da campanha Outubro Rosa. Na primeira matéria, foram apresentados eventos e mobilizações que vão ocorrer na Assembleia Legislativa e em Fortaleza, conscientizando sobre a importância de ações preventivas no combate à doença.
A segunda reportagem tratou dos números de casos de câncer de mama, além dos desafios para a prevenção e a necessidade da detecção precoce para a eficácia do tratamento. E a terceira trouxe o trabalho de associações e instituições que dão apoio às mulheres diagnosticadas com câncer de mama.
SA/GS