Segundo o parlamentar, os mortos da 2ª Guerra Mundial foram vitimados “pelo ódio assassino do nazismo”. "Trata-se, inequivocamente, de uma página vergonhosa da história da humanidade, quando foram assassinados, sistemática e deliberadamente, judeus, ciganos, testemunhas de Jeová, comunistas, homossexuais, negros, deficientes físicos e mentais e outras minorias, a partir de 1933, com a ascensão do nazismo na Alemanha, até 1945, com o fim da 2ª Guerra Mundial", afirma.
No período do Holocausto, foi exterminado um terço dos judeus que viviam no mundo: seis milhões de pessoas, entre elas um milhão e meio de crianças, cuja maioria morreu nas câmaras de gás dos campos.
Heitor Férrer explica também que o que destacou essa matança de tantas outras ocorridas na história da humanidade foi o seu caráter de política oficial de um Estado constituído e reconhecido pela comunidade das nações, além dos métodos "científicos" e "industriais" nela empregados.
"É um alerta para que fatos assim jamais voltem a ocorrer em tempo e lugar algum, com qualquer povo, levando o visitante a refletir sobre até onde pode chegar um regime totalitário, como o nazista", enfatiza.
Na ocasião, serão agraciados com placas alusivas o representante da Sociedade Israelita do Ceará, Robert Kleinberg (in memoriam); o vice-presidente da Confederação Israelita Brasileira (Conib), o desembargador Maurício Szporer; o presidente da Sociedade Israelita do Ceará, Pablo Schejtman; o presidente da Associação dos Sobreviventes do Holocausto no Brasil (Sherit Hapleitá), Thomas Venetianer, e a senhora Zsuzsanna Takacs Venetianer.
WT/CG