Deputados estaduais e autoridades da área de saúde defendem a mobilização da sociedade para diminuir a proliferação do mosquito Aedes aegypti – responsável pela transmissão da dengue, zyka e chikungunya. A ideia foi apresentada durante o seminário “Chikungunya, conhecer para prevenir e combater – Experiências e atitudes no enfrentamento do Aedes aegypti”, promovido, ontem, pela Frente Parlamentar de Combate ao Aedes Aegypti da Assembleia Legislativa do Ceará.
O presidente da Frente Parlamentar, deputado Carlos Matos (PSDB), apontou, como única solução para o combate ao mosquito, a articulação dos municípios e o total comprometimento da população. “Controlar o mosquito não é suficiente. Temos que sufocá-lo. E, para isso, precisamos nos unir e tomar como exemplo as experiências exitosas de alguns municípios e estados”, defende.
Para o presidente da Comissão de Seguridade Social e Saúde da Casa, deputado Carlos Felipe (PCdoB), as ações devem ter como principais ferramentas a assistência e a informação. “Já sabemos que a melhor hora para se combater o mosquito é enquanto ele ainda está na forma de larva. Então, o trabalho dos nossos representantes de saúde nas visitas às casas e a informação de como podemos evitar que o mosquito ponha seus ovos são determinantes para acabar com a doença”, avalia.
Já o secretário da Saúde do Ceará, Henrique Javi, comentou que nunca houve tamanha mobilização contra o mosquito. “Estamos vivendo um momento de mobilização nunca antes vista. As pessoas entenderam que é um trabalho que requer união e que toda tecnologia ou recurso será em vão se não aprendermos a combater o mosquito”, afirma.
Durante a primeira palestra do evento, os médicos infectologistas Melissa Falcão e Robério Leite apresentaram o tema “Chikungunya: a doença e seus riscos”. Na apresentação, eles compartilharam suas experiências no tratamento da doença, informando sobre as formas de infecção, sintomas e tratamento.
Participam do evento o deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), além de especialistas, gestores municipais, profissionais de saúde, técnicos da área do controle de arboviroses, instituições de ensino e pesquisa, empresários e sociedade civil.