Você está aqui: Início Últimas Notícias Deputados avaliam efeitos da nova central de tráfego na Capital
A unidade conta com 40 câmeras com zoom, 370 fotossensores; e 800 semáforos inteligentes, como informou o prefeito Roberto Cláudio, na apresentação do equipamento, na sexta-feira passada (06/01). O sistema vai otimizar ainda o atendimento de acidentes.
Para o deputado Evandro Leitão (PDT), líder do Governo na Assembleia Legislativa, a Ctafor deverá facilitar a vida do fortalezense, no que diz respeito à mobilidade urbana e segurança no trânsito. "Isso vem ao encontro dos anseios da população, tanto por questão de segurança, quanto por ter uma metrópole como Fortaleza com uma mobilidade maior, facilitando a locomoção de um bairro para o outro", avalia.
De acordo com o parlamentar, quanto mais ampliado o sistema para todos os bairros de Fortaleza, mais irá influenciar a vida de todos os cidadãos. Além dos semáforos inteligentes, o parlamentar defendeu ainda a presença de mais guardas municipais nas vias de trânsito, como "forma de trazer mais segurança para a população".
Na avaliação do deputado Ferreira Aragão (PDT), o sistema pode trazer efeitos positivos para a população fortalezense, no sentido de permitir que os pontos vulneráveis do trânsito possam ser detectados mais rapidamente pela gestão municipal.
"É muito importante que tenhamos equipamentos novos no monitoramento do nosso trânsito, que é um dos gargalos mais sensíveis de Fortaleza. E a partir do momento em que você possibilita a otimização do controle do tráfego, você detecta mais facilmente os pontos vulneráveis e pode apresentar alternativas para melhorar a fluidez de uma determinada área", observa o parlamentar.
Ferreira Aragão espera que as imagens geradas pela central também possam ser utilizadas pelo aparato policial do Estado para colaborar em eventuais investigações.
O problema do tráfego e da mobilidade em Fortaleza Já para o deputado Renato Roseno (Psol), não é apenas tecnológico que possa ser otimizado com uma nova central de controle, mas passa por um modelo adotado historicamente. "Vivemos em uma cidade com 2,8 milhões de habitantes, que continua privilegiando, a motorização individual em detrimento do transporte público, acessível e de qualidade", ressalta. Para o Roseno, a população precisa também de um sistema de mobilidade que contemple outros modais, como metrô, bicicleta e ônibus.
RG/AT